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MATERIA DO RIO DE JANEIRO
JORNALISTA
RUBENN DEAN




Rio+20 aquece turismo e injeta R$ 68 milhões na economia fluminense

Estimativa avaliou movimentação em serviços de hotelaria, bares e restaurantes. Conferência difundiu mundialmente o nome da cidade


O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) divulgou na sexta-feira (22/6) estudo que estima que a Conferência Rio+20 movimentou mais de R$ 68 milhões em serviços de hotelaria, bares e restaurantes. A estimativa considera apenas os participantes dos eventos oficiais no período de 19 a 22 de junho. Se considerados as mais de 3 mil atividades paralelas, os números são ainda maiores.

 – A Rio+20 difunde mundialmente o nome da cidade e do País como preparados para a realização de eventos de grande porte – afirmou o presidente da Embratur, Flávio Dino.

Durante os 10 dias da Conferência, o Rio de Janeiro atraiu olhares de todo mundo. A Rio+20 ratificou documento com 49 páginas, denominado O Futuro que Queremos. O encontro foi encerrado na sexta-feira (22/6) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo secretário-geral ONU, Ban Ki-moon.

– Um país como o Brasil, que recebeu a missão de organizar um evento que envolve mais de 160 países, é responsável por construir o consenso possível, e este consenso possível é um ponto de partida e não de chegada. Todo o consenso é uma construção, e o Brasil se orgulha muito de ter realizado a Rio+20 – disse Dilma.

No Parque dos Atletas, próximo ao Riocentro, o Estado apresentou projetos bem-sucedidos voltados para o desenvolvimento sustentável. Um dos destaques foi a assinatura de contrato de empréstimo da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 486 milhões, para investimento em obras de saneamento e abastecimento na Região Metropolitana.

Eventos paralelos são sucesso de público

Enquanto representantes de países se reuniam no Riocentro, organizações da sociedade civil realizaram na Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, ações e eventos sobre a sustentabilidade.

Uma das atrações foi a exposição interativa Paisagem, em que o artista brasileiro Vik Muniz usou lixo reciclável, para reproduzir a Baía de Guanabara. A agente de viagens Renata Iglesias, de 40 anos, levou os filhos Tiago, de 6, e Pedro, de 4, para colocar garrafinhas de água na instalação.

– Acho importante eles participarem mesmo sendo novinhos – afirmou.

O Forte de Copacabana também abrigou um espaço alternativo, o projeto Humanidades 2012, que atraiu mais de 200 mil pessoas. No circuito de exposição, o público percorreu a instalação e conferiu o poder de transformação do ser humano no mundo.

No Píer Mauá, inovações tecnológicas, atividades educativas e muita interatividade atraíram o público, que podia percorrer quatro armazéns repletos de ideias voltadas para o desenvolvimento sustentável.