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Bernardo Rossi

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Bernardo Rossi quer levantamento geológico e geotécnico de toda a cidade

Um dos mais tradicionais da cidade e um dos mais populosos com cerca de 10 mil moradores, o bairro São Sebastião, convive hoje com o drama de blocos de pedras que ameaçam casas nas ruas Capitão Danilo Paladino e Franklin Roosevelt. A localidade foi visitada nesta quarta-feira (18.07) por Bernardo Rossi, candidato a prefeito coligação "Juntos para Mudar Petrópolis" (PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB, PPS, PRTB, PSL e PRB). "Petrópolis, assim como outros municípios do Estado, precisa de um mapeamento geológico e geotécnico completo, principalmente os da Região Serrana onde a precipitação de chuvas é maior e constante. Como deputado estadual, apresentei e tramita na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) projeto de lei obrigando todas as prefeitura a, num prazo máximo de três anos, concluírem esses estudos. Como prefeito, vai ser prioridade esse levantamento assim como as ações preventivas e de apoio à população", afirma.
A situação no São Sebastião foi diagnosticada como de "alto risco" pelo Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ). No mês passado, rochas atingiram uma casa e a partir desta situação, o Departamento avaliou a necessidade de desocupação de oito casas e mais 30 imóveis que estariam no "caminho" de 30 toneladas de blocos rochosos se houver deslizamento.
"Petrópolis tem hoje 15 mil casas em áreas de risco. Quero como prefeito executar um plano municipal de Habitação, investindo também tudo o que for possível de recursos próprios, para que haja a construção de casas para tiramos as pessoas desses locais. Essa política habitacional precisa ser crescente e continuada. Vamos, sim, captar recursos federais e estaduais que estão disponíveis para a área, mas não podemos ficar na dependência dos governos de outras esferas", completa Bernardo Rossi.
No bairro, além de contato com comerciantes, Bernardo Rossi esteve ainda com as famílias que têm suas casas ameaçadas pelas barreiras, como Rosane Vaz da Silva. "A situação é desesperadora. Não temos para onde ir, nem condições de alugar um imóvel", afirma. As casas, como a de Rosane, foram construídas na localidade há mais de 50 anos. “A cidade precisa de ação rápida em situações como essa em que a prioridade é atender a população”, completa o candidato.
Bernardo Rossi destaca ainda que na área habitacional, em seis anos, de 2005 a 2010, o investimento em casas não chegou a R$ 300 mil. “Foram construídas 360 unidades e nosso déficit, de 15 mil casas hoje, cresceu três mil por cento no período”, assinalou apontando ainda a falta de investimentos em prevenção. Em seis anos, a Defesa Civil do município teve uma verba de R$ 92 mil para investimentos. “Petrópolis, por sua característica ambiental e por ser uma cidade de médio porte deve ter um centro de operações, como nas capitais, e ainda um centro de prevenção a desastres ambientais. E vamos dotar a cidade desses mecanismos"