Dep . Est .
Bernardo Rossi

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Problemas do Caxambu, em saneamento e transportes, se repetem por toda
a cidade, afirma Bernardo Rossi.



“Em todos os bairros que estamos percorrendo os problemas são
praticamente os mesmos: urbanização e saneamento básico, em
infraestrutura e transporte precário, em serviços. Se o orçamento da
cidade é de quase R$ 700 milhões, podemos considerar que não faltam
verbas. E se não falta verba, o que falta é gestão", a declaração é de
Bernardo Rossi, candidato a prefeito pela coligação "Juntos para Mudar
Petrópolis" (PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB, PPS, PRTB, PSL e PRB), neste
final de semana depois de uma caminhada pelo Caxambu, nascido da
concentração de produtores rurais, portugueses e seus descendentes e
que, hoje, se tornou uma comunidade também urbana e com todos os
problemas que os adensamentos deste gênero e sem controle trazem a
reboque.

O acesso ao bairro é um dos mais precários e arriscados de toda a
cidade: uma estrada estreita que é compartilhada pelos caminhões da
produção rural, ônibus e carros de passeio em direção ao Centro da
cidade. A situação se repete também pela Rua Alberto Pullig, a segunda
alternativa, via bairro Bela Vista. Por essas duas ruas passam os
carregamentos de legumes e verduras de 240 produtores rurais.

Os problemas no Caxambu - com mais de cinco mil moradores - são mais
volumosos ainda nas áreas "urbanas" como o Campo do Luzitano e o Morro
dos Anjos. "As comunidades surgiram depois de 1988 quando as famílias
deixaram áreas de risco em outros bairros e se transferiram para cá.
Esse adensamento também provocou os mesmos problemas de deslizamentos
de encostas e a falta de saneamento básico e drenagem pluvial", aponta
Bernardo Rossi mostrando que "a mesma situação se multiplica em
dezenas de comunidades onde é preciso melhorias em infratestutura e
preservação".

Helena de Oliveira, 87 anos, e Enir da Veiga, 74 anos, são exemplos de
moradores vindos de outras comunidades a partir de deslizamentos de
barreiras. Helena veio da Estrada da Saudade, onde há 50 anos perdeu a
casa, e Enir morava no Alto da Serra, quando teve a casa destruída há
28 anos. Ambas reclamam de transporte e saúde. "Um socorro de
emergência demora até horas para chegar, quando chega", aponta Enir.
"Os ônibus são poucos para tantas crianças e tanta gente que trabalha
na cidade", reclama Helena.

As linhas integração que ligavam o Caxambu ao Alto da Serra e ao
Bingen com pagamento de apenas uma passagem e sem a necessidade dos
ônibus percorrerem todo o Centro da cidade, também foram retiradas de
circulação. Hoje, apenas dois ônibus transitam pelo bairro, com um
intervalo de 40 minutos em cada viagem. Cuidadora de idosos empregada
em Itaipava, Maria de Fátima Oliveira, 56 anos, leva até uma hora e
meia para chegar ao trabalho. "Não se pode culpar a superlotação dos
ônibus das crianças que estudam fora daqui. Eles precisam estudar e
depois do ensino fundamental as escolas de ensino médio só em outros
bairros", conta.

Maria Aparecida Campos, 57 anos, dona de casa, residente no local há
30 anos - com quatro filhos, 10 metos e um bisneto, toda a família
morando no bairro - quer que o Caxambu se transforme num novo lugar.
"O bairro já é bom, precisa é de cuidado e isso o Bernardo vai
trazer". Também compartilha da mesma opinião Juliana Calixto, 23 anos,
dona de casa, mãe de um menino de seis anos. "Voto no Bernardo Rossi
desde que tinha 17 anos. Gostei do trabalho dele como vereador e como
deputado, mas há melhorias que só mesmo o prefeito pode fazer. E e ele
vai fazer".