Dep . Est .
Bernardo Rossi

Maior oferta de ônibus, transportes alternativos e inovações viárias
são algumas das propostas de Bernardo Rossi

Com a projeção de chegar a 2030 com mais de 300 mil veículos, um dos
maiores problemas de Petrópolis - que afeta toda a população e mais o
turismo - o trânsito tem solução, sim, garante Bernardo Rossi,
candidato a prefeito pela coligação "Juntos para Mudar Petrópolis"
(PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB, PPS, PRTB, PSL e PRB) . Além de
planejamento e obras viárias, requer ainda investimento em transporte
público, o outro gargalo do problema que antige cidades de grande e
médio porte como Petrópolis.
O caos no trânsito, realidade há anos no Centro Histórico, chegou aos
bairros, principalmente àqueles de acesso a outras localidades e ainda
com grande concentração de comércio e serviços.
- O petropolitano que tem condições opta em usar o carro de passeio em
detrimento ao transporte público que, por sua vez, não consegue
atender com dignidade toda uma população. Não basta renovar a frota se
ela é insuficiente. Vamos criar alternativas para o trânsito. É
possível, é viável outras cidades estão investindo", afirma Bernardo
Rossi, completando: "Petrópolis foi a primeira cidade imperial
planejada das Américas. E podemos voltar a planejar a médio e longo
prazos e adotar medidas imediatas também".
A rotina dos petropolitanos são engarrafamentos e atrasos constantes
nos horários dos ônibus. Aumento na frota, ampliação nas linhas
interbairros, melhorias nos terminais e criação do sistema de Veículo
Leve sobre Trilhos (VLT) são algumas das propostas de Bernardo Rossi.
Hoje, o transporte coletivo de Petrópolis conta com 223 linhas e uma
frota com 367 veículos. É preciso não apenas trocar a frota, mas
aumentá-la para suprir a necessidade da população. "O número de linhas
não atende à demanda da população de 300 mil habitantes, é pouco. A
malha viária do município foi alterada, a do Centro foi reduzida.
Vamos priorizar os interbairros porque eles ajudam a reduzir o fluxo
intenso no Centro. Temos que aproveitar que Petrópolis tem vias
alternativas que ligam os bairros sem passar pelo Centro Histórico. A
última grande obra de transporte em Petrópolis foi na década de 80 com
a duplicação da Barão do Rio Branco. É preciso criar mais duplicações,
alargar pontes e oferecer um transporte confortável e pontual que
estimule as pessoas a deixarem seus carros em casa. São pequenas ações
que vão melhorar o transporte público e o trânsito no município",
observa Bernardo Rossi.
Mesmo quem não anda diariamente de ônibus, também tem sua vida afetada
com o caos que toma conta do transporte público petropolitano. A
aposentada Lúcia Freitas, de 50 anos, mora no Centro da cidade, mas
está indignada com a atual situação. "Veja os ônibus, o caos que está.
É um absurdo o que estão fazendo com a população petropolitana. Eu
sempre votei no Bernardo Rossi, desde a primeira candidatura para
vereador. Venho observando o passo a passo dele, a índole e o apoio,
pois sei que é uma pessoa íntegra. Eu, que sou carioca e escolhi
Petrópolis para morar desde os anos 70, me sinto na obrigação de votar
nele, pois acredito no que ele faz. Nós temos que apoiar essa chance
de mudança. Temos que sair desse marasmo que estamos. Tenho certeza
que Bernardo vai conseguir mudar essa situação da nossa cidade",
afirmou a aposentada.
Outra proposta do candidato é implantar na Cidade Imperial o sistema
de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), adotado recentemente pela cidade
fluminense de Macaé, que é uma espécie de trem, cujo equipamento e
infraestrutura é tipicamente mais "leve" que a usada normalmente em
sistemas de metrô, embora mais "pesada" que a do bonde. "Quero trazer
para Petrópolis o VLT, como na Europa e alguns municípios brasileiros
já fizeram. A cidade pode se modernizar, sem perder as suas raízes
culturalmente históricas", destaca o candidato.
Como se não bastasse o transporte público não atender as expectativas
da população, os moradores ainda se queixam do valor das passagens,
que não se enquadra na renda da maior parte da população. "Como eu
faço para levar as crianças nas atividades fora da escola, nas festas
que acontecem na cidade? Essas atividades esportivas são ótimas para
as crianças. Eu sei, pois meus três filhos fazem aulinha de judô, mas
como vou levá-los para os torneios se estou desempregada e nos fins de
semana o cartão de passagem é bloqueado?", pergunta Jaqueline da
Silva, de 32 anos. O pedido vem de pais e dos próprios filhos que
anseiam por uma solução viável. "Bernardo Rossi, coloca a passagem de
ônibus a R$ 1 no domingo para as famílias poderem sair com as crianças
no parque com a passagem mais barata, pelo menos até 14 anos", pediu o
jovem Leandro Silva, de 11 anos, morador do Vale do Carangola.