Dep . Est .
Bernardo Rossi

Falta de coleta de lixo virou "epidemia" na cidade
Bernardo Rossi garante planejamento em serviços públicos

- É nítida a falha em gestão em um dos serviços básicos, que é a
coleta de lixo. Há meses a cidade vem vivendo com a irregularidade na
coleta e o serviço deficiente atinge desde bairros mais populares a
áreas nobres da cidade. Virou uma 'epidemia'. Não existe uma política
pública de medicina preventiva sem o correto destino do lixo e nem uma
boa visibilidade junto aos visitantes por sermos uma cidade
turística". A afirmação é de Bernardo Rossi, candidato a prefeito pela
coligação "Juntos para Mudar Petrópolis" (PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB,
PPS, PRTB, PSL e PRB).
No governo de Bernardo Rossi os serviços públicos estarão atrelados a
um programa de Planejamento envolvendo as secretarias afins. "Vamos
aplicar as soluções em curto e médio prazos e projetar programas que
atendam a cidade em longo prazo, planejando para 10, 20 anos. Em
curtíssimo prazo, em janeiro de 2013, a meta é regularizar a coleta. A
destinação de lixo hospitalar, a ampliação da coleta seletiva e a
desativação do lixão de Pedro do Rio vêm em seguida", antecipa
Bernardo Rossi.
No bairro Humberto Rovigatti, onde Bernardo Rossi esteve nesta
quarta-feira (25.07), a coleta de lixo, ao invés dos habituais três
dias na semana caiu para um. "E às vezes acumula para a outra semana.
Um absurdo o que acontece", afirma a dona de casa Vera Lúcia Freitas,
50 anos. Só na Rua Luiz Salomão Viana, a principal do bairro, as oito
lixeiras estavam abarrotadas. "A gente acaba colocando o lixo de volta
em casa à espera da coleta", completa Maria Lúcia Freitas, 62 anos,
também dona de casa.
Com três filhos entre 4 e 12 anos, a costureira Nair dos Santos aponta
para os riscos de doenças. "Os ratos estão invadindo as casas atraídos
pelo acúmulo de lixo. Eu pago IPTU, onde vem incluída a taxa do lixo,
mas não tenho o serviço". "A esperança é que Bernardo Rossi resolva o
lixo e trate as pessoas com dignidade", afirma a dona de casa Sueli
Maria Dias, 55 anos.
- Petrópolis precisa se planejar e os serviços básicos fazem parte de
um programa que enxergue a cidade com mais população, com mais
turistas e com mais empresas como queremos. É o que fez Três Rios. As
900 indústrias que a cidade conseguiu captar não aparaceram da noite
para o dia. Elas vieram ao longo de cinco anos e por conta de uma
infraestrutura em urbanização, serviços e formação profissional que a
prefeitura proporcionou", aponta Bernardo Rossi.
Petrópolis conta ainda hoje com coletoras fixas instaladas às margens
dos rios, que são tombados e deveriam estar preservados. "Uma prática
que foi adotada na década de 90 justamente porque não se conseguia
fazer a correta coleta e que perdura até hoje. Em comunidades de maior
dificuldade de acesso elas são viáveis, mas recolher o lixo
diariamente em vias como Bingen e Quitandinha, principais acessos à
cidade, é o mínimo a ser feito para dispensar o uso de lixeiras",
completa Bernardo Rossi.