GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

jornalista / apresentador
rubenn dean paul alws
tel.021.9337.4123
facebook. eddie murphy 

Rio registra queda no número de homicídios entre jovens

Em dez anos, índice caiu 33,3% e estado deixou de ser líder nacional da taxa


As políticas de segurança pública do Estado estão traduzidas de forma positiva nos números do Mapa da Violência 2012. De 2000 a 2010, a taxa de homicídio de crianças e adolescentes caiu 33,3%. Há dez anos, o Rio era o primeiro colocado da pesquisa nacional com 25,9 mortes por 100 mil habitantes. Em 2010, o estado passou a ocupar a 10ª colocação, com 17,2 homicídios por 100 mil. Segundo a pesquisa, a redução se acentuou entre 2007 e 2010, com 23,2% de queda. As 21,2 mortes de 2007 caíram para 17,2 há dois anos.

Diretor-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), o coronel Paulo Teixeira destaca que esses números são baseados em dados do Ministério da Saúde, enquanto os do USP utilizam registros da Polícia Civil. Nos dois casos, há redução de homicídios.

 – As taxas já vêm caindo há alguns anos e, a partir de 2009, houve uma aceleração. Entre os fatores que motivaram a redução, destacamos a implantação das UPPs, que diminuiu os enfrentamentos violentos, e a criação da Delegacia de Homicídios, em 2010, que melhorou a qualidade das investigações desses crimes – disse.

Metas para a PM

Em números absolutos, os homicídios de jovens caíram de 1.277, em 2000, para 803, em 2010, uma queda de 37,1%. O coronel Teixeira destacou que os estados com os maiores índices são os que estão conseguindo baixar os números, graças ao fortalecimento da segurança ostensiva ou de ações localizadas.

Queda atribuída a mais de um fator

Para o sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análises de Violência da Uerj, a criação de metas para a Polícia Militar merece destaque na redução do índice, mas a queda deve ser atribuída a mais de um fator.

– A instalação das Unidades de Polícia Pacificadora e a criação da Delegacia de Homicídios são os principais fatores – disse o sociólogo Ignácio Cano.