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UPAs se aproximam dos 14 milhões de atendimentos

Inaugurada ontem, unidade em Macaé se junta às demais 50 já em funcionamento

O município de Macaé ganhou ontem a sua segunda Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas. Inaugurada pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, a UPA do bairro Lagomar se junta às demais 50 já em funcionamento no estado que, em breve, chegarão à marca de 14 milhões de atendimentos. Até o último dia 31 de julho, as UPAs atenderam 13.758.912 pacientes. Deste total, apenas 67.384 precisaram ser removidos para hospitais, menos de 0,50% do total.

– As pessoas vão deixar de se deslocar, num sofrimento, de madrugada, e vão encontrar aqui na unidade uma atenção 24 horas. De acordo com dados estatísticos, mais de 99% dos atendimentos resolvem o problema na UPA. Então, 99% dos moradores de Lagomar terão seu problema resolvido aqui – disse Cabral.

Com investimento de R$ 3,9 milhões, a Unidade de Pronto Atendimento de Lagomar tem capacidade para realizar cerca de 300 atendimentos por dia. Ela conta com serviços de urgências clínicas, pediatria, exames laboratoriais, além de salas de Raios-x, sutura, gesso, medicação e nebulização.

Reforço no atendimento em bairro populoso

Estão disponíveis ainda uma de cuidados intensivos, com dois leitos, e unidades semi-intensivas adulta e infantil, com dois leitos. Há também uma sala de observação individual para atendimento de pacientes com doenças infectocontagiosas e uma ambulância, para casos com necessidade de remoção.

– A UPA é importante porque está localizada no bairro Lagomar, que é o mais populoso do município, com 45 mil habitantes. Este é mais um reforço no atendimento – afirmou o secretário Sérgio Côrtes.

Usuária da rede pública de saúde, Joselina Ferreira, 37 anos, comemora a chegada da  UPA de Lagomar. Moradora do bairro vizinho Engenho da Praia, a dona de casa diz que ir ao médico ficará mais fácil.

– O hospital e a emergência infantil ficam longe daqui. A UPA vai facilitar muito a minha vida, principalmente quando eu tiver que levar minha filha ao médico – disse a mãe de Paloma, de 5 anos