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Dep . Est .
Bernardo Rossi

materia petropolis . rj.

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Duarte da Silveira: Bernardo destaca ações "personalizadas" para cada bairro

As ocupações "subnormais", em Petrópolis, nomenclatura usada pelo IBGE
para destacar comunidades sem infraestrutura, atingem cerca de 25 mil
moradores, de acordo com o Censo 2010. Parte dessa população está
localizada no bairro do Duarte da Silveira, onde funcionou um lixão
desativado há mais de 10 anos. A situação precária, no entanto, ainda
é a realidade dos cerca de três mil moradores que se concentram nessa
região, ainda que ela faça parte da Reserva Biológica do Tinguá. Em
visita ao local, Bernardo Rossi, candidato a prefeito pela coligação
"Juntos para Mudar Petrópolis" (PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB, PPS, PRTB,
PSL e PRB), conversou com os moradores que pediram em caráter de
urgência uma rede de esgoto.
- Falta o básico em toda a cidade. É absurdo que em 2012 as pessoas
tenham como o seu maior desejo uma rede de captação de esgoto", afirma
Bernardo Rossi, que aponta a situação ímpar da comunidade que vive
onde se despejava no passado 360 toneladas diárias de lixo. A criação
da Reserva Biológica do Tinguá aconteceu em 1989, mas a ocupação do
lixão começou muito antes, em 1940, e foi intensificada durante a
construção da BR-040 com a fixação no local de trabalhadores da
estrada. Desabrigados das chuvas de 88 também buscaram o local. "É
preciso um planejamento e ações personalizadas para cada bairro, cada

comunidade. Os anseios são os mesmos de todos os petropolitanos, mas
cada área requer um cuidado específico. A recuperação ambiental no
Duarte da Silveira, por exemplo, é essencial", aponta Bernardo Rossi.
Quem vive com esse cenário tem que driblar as péssimas condições, como
é o caso de Marilda Costa, 42 anos, que cuida do marido, Vanderlei
Fiuza, de 43 anos, que se acidentou de moto, fraturou a coluna e ficou
impossibilitado de trabalhar. Há 19 anos o casal morava numa das
servições, mas por conta da dificuldade de se locomover, foi obrigado
a trocar de residência, que fica na entrada da rua. "Eu não tinha como
descer com ele com essa rua toda esburacada e com a manilha aberta.
Quando chove desce um aguaceiro absurdo. Acabei trocando de casa com a
minha cunhada para facilitar", comentou a moradora. "O manilhamento
está aberto há mais de 20 anos. Nosso posto de saúde e a creche não
atendem à população e também não tem estrutura. Só queremos que isso
melhore", desabafou a dona de casa Solimar dos Santos, de 43 anos.
Nascida e criada no Duarte da Silveira, a educadora Joice Gonçalves,
de 29 anos, quer apenas as condições básicas para os moradores viverem
com tranquilidade e segurança

 em suas casas. "Eu acho um absurdo o que
acontece aqui. Temos idosos e deficientes que são obrigados e se
arriscarem ao descerem por essa servidão nessas condições. Quando
chove então, ficamos até com medo. A creche aqui não tem lugar para
todas as crianças. Eu tirei as minhas licenças premium para fazer a
adaptação para o meu filho de 6 meses na creche, mas não consegui
vaga. Tenho que voltar a trabalhar em novembro e como vou fazer? É um
absurdo. Espero que o Bernardo consiga mudar isso, que ele olhe por
nós", declarou.
A auxiliar de serviços Cenira Fiuza, de 53 anos, acredita que Bernardo
Rossi tem a vontade de mudar o quadro dos bairros petropolitanos e que
fará diferença na sua gestão. "Tenho certerza que ele vai fazer as
coisas funcionarem em Petrópolis, que dê o exemplo fazendo o melhor
para todo mundo. Na candidatura dele para deputado estadual ele disse
para mim: eu vou ser o seu prefeito. E acredito que isso vai
acontecer", afirmou.

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