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Estado atinge a marca de 50 UPAs inauguradas

Desde a entrega da primeira unidade, já foram feitos quase 14 milhões de atendimentos


A Saúde do Estado do Rio está bem próxima de atingir um marco. Será inaugurada amanhã, em Itaboraí, na Região Metropolitana, a 50ª Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Será a primeira da cidade. Desde a abertura da primeira UPA, em 2007, já foram feitos quase 14 milhões de atendimentos. As unidades contam com serviços de pediatria e urgências clínicas, além de exames laboratoriais e salas de Raios X, sutura, gesso, medicação e nebulização.

Os números de atendimentos nas UPAs mostram a importância do projeto para o bem-estar dos cidadãos. A campeã em média é a unidade de Campo Grande, com cerca de 452 atendimentos diários. A segunda colocada é a de Bangu, com 408, e a terceira, a da Penha, com 403. O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, destaca que, há pouco mais de quatro anos, esses pacientes estariam disputando vagas em prontos socorros e emergências, ao lado de outros em estado grave.

– O governo não pensou a UPA para substituir algum modelo já existente, mas sim para compor, junto às outras unidades, uma rede organizada de saúde – afirmou.

As UPAs também disponibilizam medicamentos. Até o fim de maio, foram mais de 91 milhões de remédios distribuídos. O projeto ajuda a reduzir o fluxo nas grandes emergências, já que a taxa de resolução dos casos ultrapassa os 99,5%. Chefe de equipe do Hospital Olivério Kremer por 28 anos, o cirurgião-geral e ginecologista Deodoro Alves Catão de Andrade faz atendimento clínico na UPA de Copacabana há nove meses. Ele deixou para trás a rotina de grandes hospitais para o contato pessoal direto com os
pacientes.

– Eu atendia pessoas que você leva diretamente para a sala de cirurgia. Aqui, o mais importante é o diálogo – disse.

Com problemas de plaquetas baixas, a auxiliar de serviços gerais Iolanda Gomes da Cruz, de 50 anos, sempre recorre a unidade de Copacabana quando tem sangramentos.

– Fico nervosa quando faço os exames de sangue, e o atendimento faz toda a diferença – afirmou.