SHOW DE BOLA ... RIO DE JANEIRO ... INN BRAZIL.

Paul McCartney conquista o Rio com show emocionante no Engenhão

Rio - Se o ex-beatle Paul McCartney esperava ser o único a dar show no estádio do Engenhão na noite deste domingo no Rio de Janeiro, saiu de lá surpreso. Os milhares de fãs que foram ao local trataram de ajudar o astro inglês em sua missão. Com um repertório bem parecido com o apresentado em sua última passagem pelo País em novembro do ano passado, McCartney encantou os cariocas durante mais de duas horas e meia em mais uma apresentação memorável.

Com pontualidade quase britânica, McCartney escolheu um clássico dos Beatles para abrir sua apresentação. O show, que foi transmitido em HD e com exclusivadade pelo Terra, começou por volta das 21h45 - com 15 minutos de atraso - com Hello, Goodbye do disco Magical Mystery Tour de 1967. Na seqüência, o rock de arena Jet já da sua fase com os Wings.

Depois da animação das duas primeiras canções, All My Loving, dos Beatles, transformou o Engenhão em uma pista de dança, para quem conseguiu espaço. A diversidade da faixa etária do público - dos 10 aos 70 anos -, é um bom exemplo de que a beatlemania persiste após gerações. Os mais novos imitavam os pais e tinham os refrões na ponta da língua.

De acordo com a organização, 45 mil pessoas compareceram para ver de perto o eterno beatle. Entre eles a engenheira química Carla Schwambach, 45, e o médico Sérgio Schwambach, 44, que vieram de Recife para o primeiro show da vida dos filhos Mariah, 8, e Mateus, 11. “Fomos ao show em São Paulo e não sabíamos que era permitido trazer crianças. Vimos que o programa era bem família e resolvemos trazer os meninos agora”, contou Carla.

A carioca Cristina Rodrigues, 47, levou os filhos Clara, 14, e João Pedro, 13. “O João Pedro foi ver o show em novembro. Ele é fanático, o quarto dele é todo de Beatles”, conta Cristina. Eles e outros membros da comunidade de Paul no Orkut levaram e distribuíram balões e cartazes para levantar na hora de ‘Hey Jude’ e formar ‘Na na na’, refrão da música dos Beatles.

O estudante Renan Elias, 22, chamava a atenção por estar com o uniforme de Paul na capa do disco ‘Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’. Ele veio de Fortaleza para a apresentação. “Fui nos dois shows de São Paulo e apareci no telão”, contou ele, que tem uma banda cover de Beatles. “É um espetáculo de proporções inimagináveis”, babava.
 
 A noite prosseguiu com a mistura de canções de Beatles e Wings com Letting Go, do projeto pós-Beatles de McCartney e Drive My Car do quarteto de Liverpool. Teve espaço até para Sing The Changes do Firemen, uma das iniciativas mais discutíveis do astro inglês.

A alegria de McCartney no palco contagiou. Vendedores de bebidas, seguranças e integrantes da equipe de limpeza aproveitaram a descontração do show para registrarem o momento com seus celulares. E assim, Paul deu andamento ao show com Let Me Roll It dos Wings - e com direito a solo de Foxy Lady - The Long and Winding Road, 1985 e Let 'Em In. Com o público ainda boquiaberto pela seqüência de abertura do primeiro terço do show, McCartney deu início ao segmento acústico da noite. Primeiro como I've Just Seen a Face e em seguida com And I Love Her. Antes dessa, aliás, Paul ganhou uma homanegem do público que cantou o refrão do clássico She Loves You, dos Beatles. Emocionado, o músico devolveu com um "e eu amo vocês" em inglês. 
A emoção prosseguiu com Blackbird, apresentada pelo astro como um libelo em prol das liberdades civis. Mas o ponto alto do segmento veio com a bonita Here Today "dedicada ao meu amigo John" (Lennon), segundo as próprias palavras de McCartney. O anúncio cravou uma nova homenagem do público em coro, desse vez ao ex-Beatle assassinado em 1980.

Com o violão de lado, entrou em cena o ukelele de McCartney. "Vocês querem dançar?", perguntou o ex-Beatle. Com os primeiro acordes de Dance Tonight começou também a performance impagável do baterista Abe Laboriel Jr. Não para marcar o ritmo da música, acompanhada apenas pelo bumbo, mas sim por sua desenvoltura como dançarino durante a canção em que o grandalhão rouba a cena.

O arranjo ao vivo de Dance Tonight mostra a força de McCartney como compositor ao transformar e atualizar canções melodicamente poderosas com roupagens diferenciadas.

Mrs. Vandebilt, dos Wings, e Eleanor Rigby, dos Beatles, foram as seguintes no repertório de McCartney e contaram novamente com o coro de apoio das cerca de 45 mil pessoas que esgorataram os ingressos para o show de domingo. Something veio em seguida e foi dedicada a outro ex-Beatle já morto, George Harrison, que perdeu a luta contra o câncer em 2001.

A seqüência que encerraria a primeira parte do show seria tão impressionante quanto a abertura da noite. As grandiosas Band on the Run e Ob-La-Di, Ob-La-Da ganharam coro vigoroso do público, mas nada comparável ao que se viu em Back in the U.S.S.R., cantada em uníssono.

I've Got a Feeling, Paperback Writer e o duo A Day in the Life/Give Peace A Chance prepararam o terreno para novo hino: Let It Be teve Paul ao piano e show da platéia iluminando a noite com isqueiros e telas de celulares. Foi o ponto alto da noite até então, mas durou pouco.

O reinado da faixa título do último álbum dos Beatles, lançado em 1970, logo foi superado pelo show pirotécnico em Live and Let Die. Se no palco Paul conduzia o espetáculo, na pista o público do Rio fez a sua parte. Em Hey Jude, que fechou a primeira parte do show, surgiram em toda a pista cartazes com a sílaba "Na", em referência ao refrão.
Após um breve intervalo para descansar, McCartney, 68 anos, retornou ao palco para a primeira trinca do bis. Após Day Tripper, conversou com o público sobre os cartazes. "Foi realmente impressionante isso que vocês fizeram com as placas de 'Na'." O bloco teve ainda Lady Madonna e Get Back.
Nova pausa, e Paul voltou ao palco mais uma vez para as últimas três canções da noite. Sozinho ao violão cantou a balada Yesterday. Em seguida o petardo roqueiro de Helter Skelter esquentou novamente o público para o gran finale com Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band/The End.

Moradores da região lucram com show
Moradores dos arredores do Engenhão aproveitavam para ganhar uma graninha extra com o show, o primeiro na história do estádio. Vilani Camelo de Sousa, 52 anos, vendia de refrigerante (R$ 2,50 a lata) e espetinho (R$ 3) a ida ao banheiro (R$ 3) e guarda-volumes (R$ 8). “Abri a casa às 7 horas da manhã para limpar e não consegui mais fechar. Tem gente na fila desde quarta-feira, eles vêm aqui comer, usar o banheiro, guardam coisas”, disse.
A  família de Leonardo Barbosa, 23, botou a mão na massa para vender uma infinidade de coisas em casa, como refrigerante (R$ 3), churrasquinho (R$ 3) e misto quente (R$ 4). “O movimento está bom”, comemorou. O bombeiro hidráulico Leandro Oliveira Feliciano, 35, veio de Caxias para vender camisetas da turnê (R$ 30 cada). “Só o salário não dá”, explica.
ATENÇÃO PARA O SHOW DESTA SEGUNDA

CURTA O SHOW
Com o trânsito mais pesado da segunda-feira e ruas fechadas no entorno do Engenhão, o ideal é deixar o carro em casa e optar pelo transporte coletivo. Os portões do estádio serão abertos às 17h30 e o show começa às 22h.
O tráfego será diferenciado a partir das 13h nas vias que cortam o estádio. As ruas Goiás, Arquias Cordeiro, Piauí, 24 de Maio, Dias da Cruz e as avenidas Amaro Cavalcanti e Dom Helder Câmara terão trânsito controlado. O acesso à Rua Dr. Padilha, no cruzamento com a Rua Arquias Cordeiro, será exclusivo para moradores, veículos credenciados e táxis.
 
Famosos como Ticiane e Justus também curtiram o show de Paul no domingo | Foto: Roberto Filho / Ag. News
O estacionamento do estádio estará fechado e não há áreas específicas para deixar o carro. A Secretaria de Ordem Pública atuará com reboques.

METRÔ: A Estação Central funcionará até a chegada do último trem da SuperVia. Os ônibus de integração que fazem os itinerários General Osório/Gávea e Botafogo/Gávea também circularão até a chegada da última composição, que sairá da estação do Engenho de Dentro às 2h20.

TREM: A frota vai operar a partir das 17h. Oito trens extras (com ar condicionado) vão partir da Central para o bairro do Engenho de Dentro sem paradas, com intervalos de 30 minutos. As composições especiais partirão da plataforma 2 e serão identificadas nas TVs da estação Central do Brasil com a inscrição ‘Especial Engenhão’. Os demais trens serão identificados com a inscrição ‘Via Engenhão’.

ÔNIBUS: Linhas que servem o Engenhão - 238, 239, 254,261, 277, 296, 298, 346, 353, 363, 383, 371, 391,457, 485L, 494L, 543, 544, 560, 606,607, 623, 624, 627, 636, 638, 639, 650,651, 652, 653, 667, 669, 676, 678, 680, 684, 685, 687,688, 689, 690, 691,692, 729, 917.

IMPORTANTE

TÁXIS
Os táxis são autorizados a parar exclusivamente para o embarque e desembarque de passageiros no entorno do estádio. Na saída, o embarque para táxis será efetuado nas ruas Henrique Scheid, Dr. Padilha, Arquias Cordeiro (em frente à ala sul) e Avenida Adolfo Bergamini.

COMPRA DE BILHETES
Ainda estão à venda os bilhetes de integração entre metrô e trem para quem vai ao show. As passagens de ida e volta, no valor de R$ 8,40, estão sendo vendidas das 10h às 19h, nas estações: Ipanema/General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Largo do Machado, Carioca, Central, Saens Peña, Del Castilho e Pavuna.

RADIO MUSICAL PETROPOLIS RJ 91.1 FM
PROGRAMA ALO CIDADE
DAS 11 AS 12 HS
AO VIVO
APRESENTADOR
JORNALISTA
RUBENN DEAN PAUL ALWS
MATERIA DO JORNAL O DIA
TELS.
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