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XI ENEE vai reunir acadêmicos, industriais, civis e militares para discutir o fortalecimento da indústria de defesa no Brasil
A indústria de defesa brasileira será o tema central
do XI Encontro de Estudos Estratégicos (ENEE), promovido pela
Secretaria de Assuntos Estratégicos e pelo Ministério da Defesa, entre
16 e 18 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro.
O desenvolvimento da indústria nacional de
defesa, considerada um grande alavancador de tecnologia no mundo,
promove inovações que beneficiam não só o Brasil, mas também a sociedade
como um todo.
Ao mesmo tempo, essa é uma área que possui uma
grande demanda de mão de obra, infraestrutura, instalações e
investimentos do Estado. Para discutir os principais problemas, desafios
e prioridades que deverão ser considerados para que o País
desenvolva uma indústria de defesa consolidada, capaz de aparelhar o
Estado e contribuir para a independência e soberania
nacionais, o encontro irá reunir militares e civis em torno de uma agenda comum.
O ministro da SAE, Moreira Franco, fará a abertura do evento que,
entre outros temas, irá discutir os impactos da indústria de defesa
para o desenvolvimento nacional; as vertentes econômico-social,
incentivos
à indústria nacional, emprego, renda e infraestrutura e a transformação
da defesa nacional.
No contexto internacional, serão discutidos os
mecanismos de compensação comercial, tecnológica e industrial;
transferência de tecnologias; integração da Base Industrial de Defesa
(BID) na América do Sul e conquista de mercados externos.
A ideia é tratar as questões estratégicas para o
País e para o setor da indústria de defesa nacional, com o objetivo de
produzir insumos para a implementação de políticas públicas mais
eficazes em setores estratégicos.
O XI ENEE representa a integração entre civis e
militares com o apoio da sociedade em torno de um objetivo comum, de
unificar experiências para propor ações que beneficiem todos os setores
da sociedade.
No âmbito industrial, muitos produtos desenvolvidos para atender
às demandas da área de
defesa ganharam espaço no mercado, e hoje atendem diversos setores. No
Brasil, o etanol foi desenvolvido como combustível alternativo de
aviação e acabou sendo utilizado no meio civil. Nos Estados Unidos,
a internet surgiu como meio alternativo de comunicação da área de
defesa, e atualmente é um instrumento utilizado pelo mundo todo.
Esses são alguns dos exemplos em que a tecnologia foi desenvolvida para atender a uma demanda da área de defesa e acabou migrando para atender
a outras necessidades da sociedade. São as chamadas tecnologias de uso dual.
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