Número de vereadores será definido este mês
Projeto entra em votação novamente na quinta-feira
A Câmara de Vereadores define até o final de março o número de cadeiras que o parlamento petropolitano passará a ter já com validade para as eleições deste ano. Depois de a comissão especial ter dado paracer contrário à proposta de 21 assentos, um novo projeto, do vereador Wagner da Silva (PPS), que defende a manutenção das 15 cadeiras atuais será votado até o dia 31.
A polêmica sobre um possível aumento no número de parlamentares começou no ano passado com base na Constituição Federal que estabelece que municípios com até 300 mil habitantes podem ter até 21 vereadores. Essa semana, o assunto volta a ser debatido em plenário, mas o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB) - que desde o princípio defende a manutenção de 15 vereadores - acredita que a tendência é que a Casa aprove a manutenção do atual número de cadeiras.
O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, que tramita atualmente na Câmara e propõe 21 cadeiras, recebeu parecer contrário esta semana da Comissão especial designada para avaliá-lo. Presidida pelo vereador Wagner Silva (PPS), a comissão é composta ainda pelos vereadores Baninho (PSD) e Dudu (PSDC). Além de assinar junto com seus pares o parecer contrário ao projeto para 21, o vereador Wagner Silva propôs mais uma vez que o número de cadeiras seja limitado em 15.
"O parecer da comissão foi publicado no dia 1º e entrará em votação na quinta-feira (dia 8). Esse intervalo é necessário pois, após a publicação, é preciso esperar por três sessões para que ele seja votado. Depois disso, a emenda do Wagner que propõe 15 vereadores será votada em dois turnos - com um intervalo de 10 dias entre a primeira e a segunda votação. Acredito que ainda este mês teremos esta situação definida", disse Paulo Igor, lembrando que a população não quer o aumento de vereadores.
O presidente da Câmara lembra que a definição é importante também para os partidos políticos. "Esse assunto precisa ser definido o quanto antes para que as legendas possam se organizar para as eleições deste ano", pontua.
Paulo Igor frisa que a atual mesa diretora vem adotando uma política de controle de gastos e entende que o ideal é manter o número de parlamentares. "Petrópolis tem representatividade na Câmara de todos os bairros, de todos os distritos. Hoje, administrativamente, a Casa trabalha com enxugamento e gastos e otimização de recursos e, politicamente, se mantem atenta e participativa", aponta.jornalista / apresentador
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