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Atividades interativas estimulam a reciclagem


O secretário do Ambiente, Carlos Minc, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e a diretora do Museu da República, Magaly Cabral, inauguraram ontem as atividades interativas que serão promovidas nos jardins do museu até o final da conferência Rio+20.

A reciclagem é o tema principal das ações e os visitantes poderão percorrer um corredor com sete toneladas de lixo – o total médio produzido por uma pessoa desde a Rio 92.

O secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse que esta iniciativa é fundamental para estimular a consciência ambiental.

– O lixo é a matéria-prima fora do lugar. Tudo pode e deve ser aproveitado – disse Minc.

Evento conta com exposições e oficinas

Durante o evento, Inea e Museu da República assinaram também termo de cooperação técnica para a implantação da coleta seletiva solidária do local. Os materiais selecionados no museu serão destinados às cooperativas de catadores.

Segundo a diretora do Museu da República, Magaly Cabral, a parceria prevê ainda a orientação dos funcionários sobre o processo da reciclagem e a realização de diagnóstico fitossanitário nos jardins do museu e de infestação de pragas, além do desenvolvimento de ações de educação ambiental.

 – Este trabalho fitossanitário prosseguirá no interior do museu, que é um patrimônio da cidade – afirmou Magaly.

As atividades interativas nos jardins do Museu da República (Rua do Catete, 153 – Catete) vão até o dia 22, diariamente, das 9h às 17h. Haverá oficinas de reutilização com matérias recicláveis, oficinas de grafite e de compostagem.

Além dessas oficinas, duas exposições estarão à disposição dos visitantes: uma delas vai narrar a linha do tempo dos 20 anos até a Conferência das Nações Unidas e a outra será sobre o lixo retido das Ecobarreiras, projeto da Secretaria do Ambiente e do Inea.

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