UPAs superam a marca de 16 milhões de atendimentos

REPÓRTER
RUBENN DEAN
UPAs superam a marca de 16 milhões de atendimentos

Depois do sucesso da implantação do protocolo da Dor Torácica nas UPAs - pioneiro no país - em 2013 serão criadas UPAs AVC, capazes de fazer diagnóstico e tratamento adequado aos casos de derrame

Em maio, o programa das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas completa seis anos, mas a festa foi antecipada com a chegada da marca de 16 milhões de atendimentos. O número é significativo: representa a população de todo o estado do Rio de Janeiro. As 52 unidades, espalhadas por todo o território fluminense, já distribuíram mais de 114 milhões de medicamentos gratuitamente à população e foram realizados quase 14 milhões de exames laboratoriais e de raios-X.

As UPAs oferecem 208 leitos em salas de cuidados intensivos, 680 leitos em salas de cuidados semi-intensivos e 413 consultórios. Quem procura o serviço conta com atendimento de pediatria, odontologia e urgências clínicas, além de exames laboratoriais raios-X, sutura, gesso, medicação e nebulização. Para a subsecretária de Unidades Próprias, Ana Neves, o segredo do sucesso está em oferecer um serviço que facilita o atendimento dos pacientes.

- Atendemos uma demanda da população dos casos de média complexidade. Até as UPAs, os que tinham quadro de urgência, mas não de emergência, tinham que competir com casos que sempre tem preferência, como baleados, e os politraumatizados, nos grandes hospitais. Na UPA, ninguém vai ser mandado embora. Todos serão atendidos e terão seu sofrimento amenizado - afirmou.

As UPAs contam com unidade de cuidados intensivos e semi-intensivos adulta e infantil, além de salas de observação individual. Os pacientes são acolhidos por enfermeiros e técnicos de enfermagem. A subsecretária destaca que é feita uma classificação de risco para orientar o atendimento. Os pacientes saem da unidade com diagnóstico, orientação e medicados. Casos mais graves são transferidos para hospitais. Mas há exemplo como infarto que também pode ser tratados nas unidades.

- Passamos a ministrar o trombolítico no caso de infarto agudo do miocárdio. Em até seis horas, pode-se fazer a medicação que regride o quadro. Com isso, conseguimos uma redução de 50% de mortalidade por infarto nas UPAs - contou Ana.

Avanço no programa -  Este ano, a Secretaria de Estado de Saúde dá continuidade ao projeto UPA AVC. Algumas unidades receberão tomógrafos transportáveis para fazer o diagnóstico do quadro e encaminhar para o tratamento adequado.

- Conseguiremos ministrar o medicamento adequado ou encaminhar para um hospital se for necessário. Estamos na fase de aquisição dos equipamentos - disse a subscretária.
 
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