REPÓRTER RUBENN DEAN
MAT.ABR.2013/0143
DRT.33.689-1RJ
JORNALISTAS E AUTORIDADES LAMENTAM A MORTE DE MANDELA.
A morte do primeiro presidente negro sul-africano na quinta-feira, 5, ganhou as páginas dos jornais e destaque na cobertura brasileira. Conhecido pelo apelido "Madiba", Nelson Mandela era vulnerável a problemas respiratórios e faleceu aos 95 anos.
O acontecimento foi lamentado por jornalistas e autoridades.
Dilma Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil
O governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela. Personalidade maior do século XX, Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea – o fim do apartheid na África do Sul.
Seu combate transformou-se em um paradigma, não só para o continente africano, como para todos aqueles que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade.
O governo e o povo brasileiros se inclinam diante da memória de Nelson Mandela e transmitem a seus familiares, ao Presidente Zuma e aos sul-africanos nosso sentimento de profundo pesar. O exemplo deste grande líder guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz no mundo.
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)
A morte de Nelson Mandela torna o mundo mais pobre de referências, de coragem, dignidade e obstinação na defesa das causas justas. Sua vida altiva traduziu o sentido maior da existência humana. Seu nome permanecerá como sinônimo de esperança para todas as vítimas de injustiça em qualquer parte do mundo.
Joseph Blatter
Presidente da Fifa
É em luto profundo que deixo meus votos de respeito a uma pessoa extraordinária, provavelmente um dos maiores humanistas de nosso tempo e um querido amigo meu: Nelson Mandela. Ele e eu compartilhamos uma crença inabalável no poder extraordinário do futebol para unir as pessoas em paz e amizade, e para ensinar os valores sociais e educacionais básicos na escola de vida. Mandela ficará nos nossos corações para sempre. As memórias de sua histórica luta contra a opressão, seu incrível carisma e seus valores positivos vão morar para sempre conosco.
Arnaldo Jabor
CBN
Já conheci o racismo barra pesada de perto, pois aos 15 anos fui morar com a minha família na Florida, nos EUA. Lá estava viva a maior violência e discriminação que eu já vi contra seres humanos. Falo isso para homenagear Nelson Mandela, que se foi. O homem que passou 27 anos na prisão tentando acabar com o apartheid na África do Sul e conseguiu, como uma espécie de Martin Luther King africano, ou vice-versa, pois o americano King e Mandela são contemporâneos da mesma virada histórica, por que não dava mais para ver o racismo no mundo, Luther King foi assassinado em 1968 quando Mandela já estava preso. O racismo é repulsivo porque criminaliza uma pessoa porque sua pele é preta. O racismo é uma forma de estabelecer hierarquias no mundo porque ao racista comum é insuportável ver que alguém diferente dele possa ter os mesmos direitos. Eu vi de perto. Eu vi os negros sendo obrigados a andar de ônibus em pé, nos fundos, mesmo que o ônibus estivesse vazio. Havia bebedouros só para negros. Havia brancos sujos que jogavam ácidos nas piscinas onde negros fossem nadar. Os soldados que vinham das guerras chegavam aos EUA, que foram defender, e eram obrigados a andar de cabeça baixa e eram barrados de bares, hotéis e tudo. Os músicos de Jazz, geniais muitos deles, não podiam frequentar as casas de shows em que tocavam. Em suma, a evidência da sordidez vergonhosa do racismo começou a abrir caminho para a integração. Abriu caminho também para outros direitos humanos que a década de 1960 inaugurou, direito das mulheres, gays e manifestações de minorias que vemos hoje. Se não tivesse existido Nelson Mandela e Martin Luther King. Obama não seria presidente da república do EUA, e estaria numa periferia qualquer. A história anda para os lados muitas vezes, anda também muitas vezes para trás, mas de vez em quando o horror começa a cansar e ficar óbvio, e surge uma mudança. Melhorou muito o racismo, mas quando veremos as evidências de que a miséria no mundo todo tem de ser combatida como uma forma muito mais grave de poluição da vida? Nelson Mandela é um dos poucos heróis que tínhamos. Ontem ele se foi. Onde haverá outros neste mundo tão em crise?
Clovis Rossi
Folha de S. Paulo
Certamente Mandela foi o último grande estatista do século passado. Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Ele teve a sabedoria de ter passado na cadeia 27 anos combatendo pelas suas ideias e contra o apartheid que dominava seu país.
JORNALISTA/REPÓRTER FREE LANCE . RIO DE JANEIRO . RUBENN DEAN PAUL ALWS
FOI UM GRANDE EXEMPLO DE CORAGEM. É UM GRANDE LÍDER PARA NÓS, QUE NOS MOSTROU A REALIDADE COM SUA REVOLTA, ISSO TEM QUE ACONTECER NOS DIAS DE HOJE. " TEMOS QUE REIVINDICAR,NÃO ACEITAR O ABUSO DE ALGUNS QUE SE DIZ SOU DONO DO MUNDO " NINGUÉM É DONO DE NADA A NÃO SER: O NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO. ELE SIM É O DONO DE TUDO. MEUS PESAMOS A FAMÍLIA DO GUERREIRO MANDELA.
Aos 95 anos, Nelson Mandela encerrou a luta contra doenças decorrentes do período em que esteve preso por sua batalha contra o Apartheid nessa quinta-feira, 5. O falecimento do ex-presidente da África do Sul é destaque das primeiras páginas de diversos portais jornalísticos brasileiros, que o descrevem como "Guerreiro da Paz", "Líder" e "Ícone".
No R7, pelo menos quatro chamadas levam o leitor para conteúdo relacionados à morte de Mandela. Um dos textos mostra que o político foi internado pelo menos seis vezes nos últimos dois anos e traz histórico sobre a luta que começou em 2001, com o tratamento de câncer de próstata.
Galeria de fotos foi criada para relembrar alguns momentos vividos por um "dos maiores líderes mundiais" no G1. O portal da Globo destaca, ainda, que o funeral deve durar até 12 dias. A informação, replicada por quase todos os veículos, veio do jornal britânico The Gardian, que teve acesso a documento do governo da África do Sul estabelecendo o calendário provisório das cerimônias fúnebres.
No iG, a chamada "Ícone antiapartheid, Nelson Mandela morre aos 95 anos" leva o leitor para reportagem sobre a trajetória de Mandela e destaca o comunicado feito pelo presidente Jacob Zuma sobre a morte, que diz que "a nação perdeu seu maior filho".
jornalista / repórter
rubenn dean
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