ESSE É O MOTIVO DO BRASIL ESTA NA SITUAÇÃO QUE SE ENCONTRA!!!

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws.

Com corrupção no centro do debate, principal vítima é o eleitor.

" É muito triste ligar a tv para assistirmos aos jornais e vermos notícias sobre corrupção,
e o pior é que sempre aparece mais, mais um. "

ESSE É O MOTIVO DO BRASIL ESTA NA SITUAÇÃO QUE SE ENCONTRA!!!

A delação premiada do ex-diretor da Petrobras, cujo conteúdo, ao menos em partes, começou a circular pela imprensa, a corrupção no centro do debate eleitoral. Por quanto tempo? Não se sabe. Vai depender da dinâmica das próprias “denúncias” e sobretudo do efeito que terá sobre a intenção de votos.
 Vai afetar mais a Dilma? Vai cair no colo de Lula? Vai afetar mais a Marina (afinal Eduardo Campos está citado)? Vai favorecer Aécio? (até aqui não há políticos do PSDB citados).
 Isto saberemos em breve, com a divulgação de pesquisas de opinião. Em 2010, porém, quando concorreram Dilma, Serra e Marina, “escândalos” aparecidos no período eleitoral tiveram influência quase nula sobre o voto. Uma pesquisa Datafolha realizada logo após o primeiro turno mostrou que 94% dos eleitores não mudaram seu voto por conta dos “escândalos” veiculados à época, os da Casa Civil e da quebra do sigilo fiscal de tucanos.
 É verdade, porém, que as denúncias de agora envolvendo a Petrobras tem uma dimensão bem maior do que as denúncias de 2010. Não só pelos valores e pela natureza do, digamos, problema (acusação de caixa dois, dinheiro para partidos, propinas, segundo a imprensa). Mas sobretudo porque envolvem a Petrobras – empresa símbolo de um país que pode dar certo, companhia importante para os eleitores, economicamente, afetivamente, um “patrimônio nacional”. Não à toa, antes das denúncias, a Petrobras já vinha ocupando espaço no horário eleitoral, particularmente no de Dilma que vislumbrou no pré-Sal uma vulnerabilidade de Marina, cujo programa de governo dá destaque reduzido às descobertas brasileiras de petróleo. O nosso “passaporte” para o futuro na propaganda oficial, mensagem que certamente encontra eco entre os telespectadores, do contrário já teria saído do ar.
Seja como for, a corrupção como tema central de campanha é ruim para os eleitores. Os afasta ainda mais da política, em um momento de pico de rejeição aos partidos (mais de 60% dos eleitores rejeitam os atuais partidos, segundo o Ibope). Desperdiça-se no período eleitoral a oportunidade de se discutir o que se quer para o país, as reformas necessárias, as possibilidades de mudanças, a questão da (péssima) qualidade dos representantes políticos, do Congresso Nacional e tudo o mais.
 Pois a exposição da corrupção, tal como é veiculada, ou melhor, explorada às vésperas de eleições, raramente ganha um sentido de se resolver o problema, de melhorar as coisas. As denúncias, no mais das vezes, são encaminhadas por grupos de interesse (em geral subterrâneos) que têm como alvo outros grupos de interesse (também subterrâneos), dos quais, nem os grupos nem os interesses, ficam realmente claros para o eleitor.
  Assim, as mudanças que tanto querem os eleitores acabam ficando em segundo plano diante de uma coisa que de fato não muda: a denúncia de corrupção como método de fazer política. Desse jogo dos porões chegam até nós apenas notícias entrecortadas, já previamente editadas pelas partes interessadas – trechos de depoimentos, conversas grampeadas e exibidas fora de contexto, informações adulteradas. Entre acusadores e acusados costumam se salvar (quase) todos; já o eleitor fica politicamente mais pobre, pensando com renovada dose de razão que o país não merece os políticos que tem.
tel.021.99337.4123
email.
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eddie rubenn dean murphy
Jornalista/Repórter.
Rubenn Dean

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