Negros têm 4,5 vezes mais chances de serem abordados pela polícia em SP e RJ, diz estudo.
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Um estudo divulgado nesta quinta-feira, 21, apontou que a chance de pessoas negras serem abordadas por policiais nas ruas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro é 4,5 vezes maior se comparadas com pessoas brancas. Além disso, a proporção de negros que sofrem abordagens de agentes de segurança dentro de suas casas é três vezes superior à de brancos.
A Constituição brasileira estabelece que nenhum morador pode ser abordado em seu domicílio a não ser em flagrante delito ou por ordem da Justiça. Os dados fazem parte do levantamento “Por que eu?”. O trabalho foi realizado pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), organização formada por advogados criminais e defensores de direitos humanos, e pelo Data_Labe, organização social que tem sede no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio.
O levantamento, que ouviu 1.018 pessoas nos Estados do Rio (510) e de São Paulo (508), trouxe outros dados que, na avaliação dos pesquisadores, apontam para um “duplo protocolo” nas abordagens policiais. Entre os entrevistados que declararam ter sido abordados mais de dez vezes, por exemplo, o porcentual entre os negros foi mais do que o dobro (19,1%) de brancos (8,5%).
Além disso, a pesquisa apontou que as pessoas negras que foram abordadas por agentes de segurança tiveram sua raça/cor mencionada de maneira expressa por eles em proporção muito maior. Enquanto 46% delas ouviram referências explícitas a isso, entre as brancas o número foi de apenas 7%.
“Pessoas negras foram vítimas de agressões físicas, verbais e psicológicas (respectivamente, 8,8%, 17,2% e 24,7%) com maior frequência que pessoas brancas (6%, 14,1% e 18,5), além de serem assediadas moralmente (18,9% ante 13%) também em grau maior”, ressalta trecho da pesquisa.
“Esses resultados também reforçam as conclusões de pesquisas anteriores que sustentaram a existência de um padrão no comportamento dos policiais, que tendem a investir mais esforços e recursos quando se veem diante de pessoas negras. A propósito, são as pessoas negras também as que mais foram abordadas quando caminhavam a pé (55,7% ante 32,5% no grupo de brancos) e entre aquelas abordadas no transporte público (8,7% ante 3,4% dos brancos).”
Em contrapartida, pessoas brancas são maioria entre as abordadas de carro (53% ante 29,2% de negras)”, informa o relatório final. A pesquisa teve seus registros, textos analíticos e bibliografia organizados entre junho do ano passado e o deste ano.
O que podemos expor sobre escravidão que houve no Brasil, de 300 á 400 anos de exploração aos negros, ainda temos o desprazer de conviver com a mídia feita por uma sociedade conservadora e hipócrita que fez e faz, colocando os negros como monstros, mau visto e como nada perante a todos e a todos... Os negros nunca foram bem vindos no meio dessa sociedade conservadora e hipócrita, porque não dizer suja e imunda! Hoje existe um sistema que quer reparar seus erros, porém já foi implantado no passado e hoje colhemos o resultado... Negros nunca teve valor perante a Sociedade Conservadora e Hipócrita! Minha Opinião: Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws "Petrópolis, Rio de Janeiro" Brasil!
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