Alunos do ensino médio do Rio vão poder passar de ano com até 6 reprovaç...

Precisamos parar e refletir — e refletir rápido! O governo do Rio de Janeiro instituiu a progressão parcial excepcional: agora, estudantes do ensino médio podem passar de ano mesmo reprovando em até seis disciplinas. A medida busca reduzir a evasão escolar e aumentar artificialmente os índices de aprovação, mas gerou fortes críticas de professores e famílias, que temem o desestímulo ao aprendizado real. Para completar, há ainda a previsão de gratificar escolas com R$ 3 mil caso atinjam 95% de aprovação — o que levanta questionamentos sobre pressão política e manipulação de resultados. Vale lembrar que esse tipo de sistema já existe em 23 estados. Trata-se de mais um exemplo de governo eleitoreiro diante de uma população que, muitas vezes, não reflete sobre as consequências. E o que podemos fazer pelos nossos jovens, crianças e adolescentes? Eu, como educador social, luto diariamente para resgatar jovens que vivem à beira do submundo — somando problemas familiares, sociais e individuais — dentro de um sistema que, ao invés de protegê-los, parece trabalhar para destruí-los. Muitos estão perdidos porque vêm de famílias igualmente perdidas, e ainda enfrentamos um governo que, a cada dois anos, recebe nosso voto para colocar oportunistas no poder, tanto no país quanto nos estados e municípios. O que podemos fazer para tirar a Educação das mãos desses políticos que se beneficiam do analfabetismo no Brasil? Precisamos problematizar aquilo que já é um problema nacional: a Educação. Quanto mais analfabetos houver, melhor para quem lucra e se mantém no poder graças a essa situação. Enquanto a Educação estiver nas mãos de políticos oportunistas, interessados apenas em garantir votos — lembrando que para votar não é preciso Ensino Fundamental e Médio —, continuamos presos a esse ciclo. Esses políticos têm seus filhos nas melhores escolas do Brasil e até no exterior. Assim, fica claro: quanto mais analfabetismo existir, mais conveniente é para quem governa Estados, Municípios e o próprio País. E precisamos lembrar: entre os tais 95% "aprovados", não há filhos de senadores, deputados, vereadores, prefeitos, governadores, ministros ou presidente. Pagamos para que essa gente viva confortavelmente junto de suas famílias, longe das comunidades, longe da realidade, vivendo às custas do dinheiro público. Esquerda e direita — ambas usam a população como marionete para manter salários exorbitantes e privilégios. Quanto mais analfabetos houver, mais eles se beneficiam. Pelo amor de Deus — sejamos pensantes! Precisamos refletir, questionar e lutar para transformar o que precisa ser transformado. — Rubenn Dean Paul Alws Petrópolis, Rio de Janeiro – Brasil

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