REPÓRTER RUBENN DEAN MAT.ABR.2013/0143
GOVERNO DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO
Núcleo de
Imprensa
Sexta-feira, 19 de julho de 2013
AVISO DE PAUTA
O
Governador Sérgio Cabral concede entrevista coletiva à imprensa sobre o Decreto
que cria a Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações
Públicas.
O
Governador estará acompanhado do secretário de Estado da Casa Civil, Regis
Fichtner.
Data: Sexta-feira, 19 de julho de 2013
Hora: 12 horas
Local: Palácio Guanabara –
Prédio anexo - Rua Pinheiro Machado s/nº, Laranjeiras
Cabral anuncia comissão para investigar incidentes
Dois dias após a depredação do Leblon e Ipanema por manifestantes que
protestavam perto da rua onde mora, o governador do Rio, Sérgio Cabral
Filho (PMDB), apareceu publicamente nesta sexta-feira, pela primeira
vez, para, em 14 minutos, anunciar a criação de uma comissão para
investigar os incidentes.
Decreto editado nesta sexta-feira por Cabral instituiu a Comissão
Especial de Investigação dos Atos de Vandalismo em Manifestações
Públicas (Ceiv), formada por Ministério Público, Polícias Civil e
Militar e Secretaria de Segurança, mais de um mês após o início dos
quebra-quebras envolvendo protestos no Estado.
Sem dar detalhes, nem apontar nomes, o governador também acusou
supostos grupos estrangeiros pelas manifestações violentas no Rio de
Janeiro. "Você tem, nesses atos de vandalismo, também a presença de
organizações internacionais cujas redes na internet permitem um nível de
comunicação que não se tinha no passado", disse Cabral.
"A gente sabe que há organizações internacionais estimulando o
vandalismo, estimulando o quebra-quebra." Desta vez, o governador não
acusou a oposição de, com as manifestações, tentar antecipar a sucessão,
como fizera em entrevistas anteriores. Aparentando abatimento e
acompanhado do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, que tinha
expressão grave, o governador respondeu a apenas cinco perguntas -
deixou uma sexta para o auxiliar.
Cabral passara a véspera isolado, participando de reuniões com a
cúpula da segurança e com chefes do Ministério Público, Tribunal de
Justiça, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do
Rio. Chegara a convocar uma coletiva, mas a suspendeu no último momento,
e não apareceu em público.
Não visitou os lugares depredados, nem conversou com os comerciantes
cujas lojas foram atacadas. Nesta sexta-feira, encerrou a rápida
coletiva alegando que tinha outro compromisso e saiu rapidamente. Antes,
apesar de elogiar o trabalho da Polícia Civil (até a véspera, o caso do
Leblon ficaria na 14.ª DP, defendeu a Ceiv.
"A criação da comissão tem o objetivo de dar maior coordenação,
agilidade e eficiência às investigações", declarou." O envolvimento do
Ministério Público, junto com a área de segurança do governo, será de
grande valia para eficiência das investigações, para a elucidação de
crimes cometidos e para a aplicação da lei.
Portanto tenho certeza que essa comissão dará maior efetividade às
investigações, que é o que a sociedade deseja."Na véspera, em entrevista
da cúpula da segurança, informava-se que as investigações ficariam a
cargo da 14ª DP, sob acompanhamento da "promotora natural" do inquérito,
Patrícia Glioche, segundo o procurador-geral de Justiça, Marfan Martins
Vieira.
jornalista . rubenn dean
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eddie rubenn dean murphy