REPÓRTER RUBENN DEAN
MAT.ABR.2013/0143
DRT. 33.689-1RJ
Lobista cita mais empresas com que tinha negócios na Petrobras
Minha Opinião : Jornalista Rubenn Dean Paul Alws.
E AGORA, PTRALHAS, OLHA QUANTOS BILHÕES AÍ P/ DONA DILMA FAZER SUA CAMPANHA E AS SOBRAS EMBOLSADAS. " VAMOS LÁ BRASILEIRINHOS " VEM AI AS ELEIÇÕES DE 2014.
O lobista João Augusto Henriques, que, na semana passada, denunciou um esquema de propina do PMDB na Petrobras, citou o nome de outras empreiteiras com que afirmara fazer negócios na estatal, mas não detalhou quais seriam os serviços prestados por ele às referidas empresas, nem mesmo se elas seguiam as regras do suposto pedágio da Petrobras, informa a "Época", em matéria publicada ontem. O lobista também explicou como o dinheiro era entregue aos deputados em Brasília.
"Tenho contratos com a UTC, tive cinco contratos recentes com a Andrade (Gutierrez) e trabalho muito com a Mendes Júnior", disse João Augusto à "Época". De acordo com a revista, parte dos contratos envolviam obras, manutenção ou construção de plataformas e prestação de serviços. Com a UTC Engenharia, por exemplo, foram assinados 11 contratos, desde 2009, muitos deles para pintura de plataformas na Bacia de Campos. João Augusto afirmou à revista que atuava também em outras áreas da Petrobras, e não apenas na internacional: "Pagava a quem de direito. Fazia (negócios) com outros partidos também (em outras áreas da Petrobras)".
Dados disponíveis no site da estatal informam que as três empresas assinaram 20 contratos com a Petrobras, entre 2008 e 2012. Durante este período, a área internacional da empresa estava sob o comando de Jorge Zelada, indicado por João Augusto e pelo PMDB, de acordo com a "Época".
À "Época", a UTC afirmou não ter, atualmente, contratos com João Augusto, mas não fez referências aos contratos antigos. A Andrade Gutierrez também disse não ter contratos vigentes com o lobista e disse que, em 2007, contratou a empresa de João Augusto para prestar serviços técnicos de engenharia, devidamente prestados. Já a Mendes Júnior não se manifestou sobre o assunto.
Na matéria publicada pela revista na semana passada, João Augusto citou três casos do esquema de propina. Em um deles, a construtora Odebrecht teria passado cerca de US$ 8 bilhões ao PT, durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff, para acelerar a assinatura de um contrato milionário da construtora com a Petrobras, diz a revista. Ainda segundo a publicação, por causa da pressão dos peemedebistas implicados na denúncia, o lobista soltou a nota negando ter dito que "60 a 70%" do dinheiro que arrecadava das empresas que faziam negócio na Diretoria Internacional da Petrobras, comandada pelo PMDB, era repassado a deputados do partido em Brasília. A "Época" apresentou o áudio com os principais trechos da entrevista para comprovar a denúncia.
Segundo a reportagem, João Augusto disse que a propina era paga aos deputados em Brasília, pelas empresas. "(No começo) deixei claro para eles (deputados): a única coisa que não quero é mexer com dinheiro. O lobista disse ainda que as empresas "usavam doleiro para caramba". E acrescentou: "Era tudo entregue em Brasília pelo próprio pessoal (com) que você fazia o negócio (as empresas)".
A reportagem afirmou ainda que, em algumas situações, a entrega do dinheiro era terceirizada, e ocorria pelas mãos de Ângelo Lauria, sócio de João Augusto, e do lobista Felipe Diniz, filho do deputado Fernando Diniz. "O Ângelo (Lauria) trabalha para as minhas coisas. Cobra a parte financeira (das empresas)", disse João Augusto à revista. "O dinheiro que eu ganhava lá fora, se quisesse trazer algum, o Ângelo trazia para mim, fazia a ponte (com os doleiros)", acrescentou ele, que não revelou os nomes dos doleiros. Lauria e Felipe Diniz, assim como o advogado Bruno Queiroga e o economista Adriano Sarney, neto de Sarney - que teriam se associado a Felipe Diniz- não se manifestaram ou não foram encontrados pela revista. A Petrobras também não se manifestou.
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