Paulo Igor lamenta pedido de mais verbas para a Câmara
Derrota dos vereadores que queriam manter 15 cadeiras obriga receber mais recursos
jornalista
rubenn dean
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(o mais dificil e entender a onde eles querem chegar,se beneficiar a si mesmo,ou se aparecer para mais uma enganação ao povo ... vem ai 2012 ano de eleição.esta todos de olho nas proximas cadeiras,e nos grandes salarios.vem ai 2012.)
O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB), lamenta
que uma das emendas enviadas ao projeto de lei que determina o
orçamento 2012 do município é a que solicita o teto máximo de recursos
para o legislativo petropolitano em 6%. A política de economia da casa,
no entanto, vai continuar com a expectativa dos recursos serem
devolvidos. E mais: que o número de vereadores seja estabelecido em 15
cadeiras e que os recursos recebidos a mais sejam integralmente
devolvidos à prefeitura.
-A medida é a mais difícil que tomei desde que assumi a
presidência da Casa. É a mais dolorosa e injusta porque sempre defendi
a manutenção do número de parlamentares. E ela contraria oito
vereadores que votaram contra o aumento do número de cadeiras do
legislativo. Infelizmente, sete vereadores tiveram o entendimento que a
Câmara precisa de até mais seis vereadores além dos 15 atuais. Este ano, a
Câmara recebeu apenas 5% de recursos. No ano passado, houve a
possibilidade de economia que devolveu verbas aos cofres da prefeitura.
Hoje, contrariando a nossa vontade, vamos ter de chegar ao teto máximo
de recursos para preparar a casa para maior número de parlamentares que
pode chegar a 21 em 2013", aponta.
Ao rejeitar emenda à Lei Orgânica de autoria do vereador Wagner da
Silva (PPS) que estabelecia, em definitivo, o número de 15 cadeiras, os
parlamentares deixaram em aberto essa mudança. Podem ser ingressadas
outras emendas pedindo o aumento para 19 ou 21 e ainda haver uma
decisão judicial que estabeleça número maior do que 15.
- Estamos num beco sem saída. Não
sabemos se em 2013 o número vai ser maior. Se for, vamos ter que, ao
longo do ano vem, adaptar a casa para mais gabinetes e equipamentos.
Por isso, vamos ter de solicitar o teto máximo de recursos,
infelizmente", afirma Paulo Igor. Além disso, os recursos serão usados
na reforma do Palácio Amarelo, prédio tombado e que já apresenta sinais
evidentes de deteriorização, principalmente no telhado.
O presidente da Câmara garante que a política de enxugamento de
gastos será mantida e que caso o númenro de vereadores não aumente, a
casa devolverá os recusros que conseguir economizar antes do fim do
ano. "Meu compromisso é trabalhar para que em junho do ano que vem, já
seja possível devolver recursos à prefeitura para investimentos em
áreas como Saúde e Educação que são muito importantes para a
população", frisa.
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