GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
jornalista / apresentador
rubenn dean paul alws
tel.021.9337.4123
facebook. eddie murphy
Horta orgânica garante renda extra em comunidades pacificadas
Capacitação para o plantio sem agrotóxicos faz parte do projeto-piloto Rio Cidade Sustentável
Cebolinha, rúcula, rabanete, trigo e feijão são alguns dos alimentos que 12 moradores das comunidades Babilônia e Chapéu-Mangueira, no Leme, estão cultivando em hortas comunitárias com o suporte de equipe de professores. Em aulas teóricas e práticas, os alunos aprendem a planejar uma horta e a utilizar um decomposteiro, que aumenta a fertilidade do solo por meio da decomposição de material orgânico limpo, como casca de frutas e legumes.
A capacitação será concluída em fevereiro de 2013. Além de usarem os alimentos para subsistência, os moradores pretendem vender o excedente e obter uma renda extra. Morador do Chapéu-Mangueira há 25 anos, o ex-motorista de ônibus João Baptista participou da capacitação. Uma das hortas foi instalada em sua casa.
– Queremos realizar uma feirinha junto com outros moradores. Sempre gostei de mexer com plantas. Ocupo meu tempo, porque já tive dois princípios de infarto – disse o morador.
Idealizado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a frente de ação integra o projeto-piloto de infraestrutura urbana e transformação social Rio Cidade Sustentável.
Iniciativa usa terrenos e lajes dos moradores
A iniciativa, que abarca mais seis vertentes de atuação, conta com o apoio do poder público e o patrocínio da iniciativa privada. A ideia é melhorar a qualidade de vida da população que reside em comunidades pacificadas.
– É economia no orçamento doméstico e mais saúde. A horta orgânica não vem com nenhum tipo de agrotóxico – disse a aposentada Reina Pereira, de 57 anos.
A frente de ação já possui sete hortas em terrenos e lajes de moradores. De acordo com a diretora executiva do CEBDS, Lia Lombardi, uma pesquisa feita em 40% dos lares das comunidades definiu as prioridades dos moradores.
– Todas as sete frentes do projeto não poderiam ser realizadas se o Estado não tivesse reintegrado as comunidades do Rio – afirmou Lia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário