SETEMBRO AMARELO:
ansiedade e depressão
Tem muita gente que está enfrentando uma barra pesada. Cuidar-se é o primeiro passo para ajudar os outros.
Não é apenas por causa da pandemia do novo Corona vírus que as pessoas estão ansiosas. Essa doença existe há um bom tempo, e a gente não pode mais ignorar. Para falar sobre este assunto, conversei com alguns psicólogos, além de consultar artigos científicos e conteúdos sobre saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Brasil sofre há alguns anos com uma epidemia de ansiedade que afeta homens e mulheres. O país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo, com cerca de 18,6 milhões de brasileiros adoecidos. Ou seja, 9,3% da população tem o transtorno.
Levando o problema a sério
Mas você pode estar aí pensando: “Ansiedade é normal, tá tudo certo”.
Em primeiro lugar, é preciso colocar a ansiedade no enquadramento certo: doença. E como toda doença, é preciso procurar tratamento psicológico e, em muitos casos, usar medicação.
Os especialistas explicam que um pouco de ansiedade por causa de um novo emprego, por conta de um encontro romântico ou de uma prova importante da faculdade é normal. Mas se você se sente sempre ansioso e apresenta sintomas graves, então precisa procurar ajuda.
Sintomas graves
Os sintomas graves que uma pessoa ansiosa sente, por exemplo, são: constante tensão ou nervosismo; problemas de concentração, descontrole mental, problemas para dormir e irritabilidade; agitação de braços e pernas; dor ou aperto no peito, falta de ar, aumento na produção de suor, náuseas, tensão muscular, dor de barriga e sensação de fraqueza ou cansaço, incontinência urinária, ausência de fome ou muita vontade de comer, além de outros sintomas.
Os sintomas são muitos, e isso pode confundir quem está tentando entender o que está acontecendo consigo mesmo. Por isso, buscar ajuda profissional é fundamental.
Evolução da doença
A ansiedade e o estresse, por exemplo, podem resultar numa depressão, que pode levar a outras doenças, como ansiedade generalizada ou síndrome do pânico. Segundo a OMS, 322 milhões de pessoas no mundo sofrem pela doença. Sobretudo, o Brasil, que é o país latino-americano com mais casos.
Porém, muita gente ignora esse assunto. Têm pessoas que o consideram um tabu e simplesmente desprezam a dor do outro. Depressão é uma doença comum, e quem sofre sabe o quão difícil é passar por isso.
Apesar de a depressão atingir pessoas de todas as idades e classes sociais, o risco é maior para as classes mais baixas, para pessoas desempregadas, enlutadas, dependentes químicos, pessoas com doenças graves e pessoas entre 55 e 74 anos.
Os sintomas são parecidos com o da ansiedade, mas costumam ser mais severos, além de as vítimas sentirem, costumeiramente, uma tristeza constante.
Por isso, é preciso ficar de olhos abertos para conviver com pessoas que são deste grupo. É importante ser próximo, passar força, ajudar e ser presente, além do mais importante: incentivar a procura por um especialista. Tem coisas que você pode fazer, e tem outras que somente um médico.
Em busca da cura
Mas o que fazer para enfrentar a ansiedade: pratique exercícios físicos, controle seus pensamentos e a respiração; foque no presente; seja organizado; consuma alimentos com triptofano (castanhas e alimentos integrais) e aproveite o tempo ocioso que você tem. Descanse e faça coisas que te dão prazer.
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