MATÉRIA DE PETRÓPOLIS. RJ

MATÉRIA DE PETRÓPOLIS
CAMARÁ DOS VEREADORES.
 
Orçamento 2013 não contempla a construção de casas 
Câmara quer saber o que foi feito com os R$ 4,3 milhões destinados a casas populares no orçamento deste ano
 
           - Mais uma vez a administração municipal não dá à pasta de Habitação recursos que possam significar o início de uma política para tirar das encostas de risco 60 mil petropolitanos. O orçamento de 2013 repete o deste ano, reservando pouco mais de R$ 500 mil para a área, verba insuficiente. Mais uma vez a Câmara de Vereadores vai cumprir seu papel e apresentar emendas que aumentem esses recursos para a pasta", anuncia o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB). O prazo para apresentação de emendas, aberto na quarta-feira (03.12) segue até o dia 17 de outubro.
O orçamento para a Habitação em 2013 ainda é menor do que o do ano passado. São apenas  R$ 516.500,00. Em 2012, foram reservados para este ano R$ 526 mil. A Câmara de Vereadores, por unanimidade, aprovou uma emenda garantindo à pasta, em verbas "carimbadas", que significam que não podem ser deslocadas para outra finalidade, mais R$ 4,3 milhões. "Os vereadores, independente de questões partidárias, entenderam ser um absurdo, passado um ano da tragédia das chuvas de 2011 que fossem destinados parcos recursos à construção de casas populares. E, apesar de garantirmos R$ 4,3 milhões, nenhuma casa foi erguida na cidade", aponta Paulo Igor.
Em ofício encaminhado esta semana à prefeitura, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB) cobrou explicações sobre a aplicação dos R$ 4,3 milhões do orçamento. A emenda, apresentada pela mesa diretora, transferiu recursos da Secretaria de Fazenda e de alguns programas da Secretaria de Obras para o Fundo Municipal de Habitação. Em julho, Paulo Igor já havia criticado uma medida tomada pela Prefeitura, que transferiu R$ 300 mil que seriam destinados à construção de moradias populares para o Fundo Municipal de Assistência Social.  
            “A assistência social é uma questão importante e também exige investimentos, mas isso deveria ter sido previsto dentro do orçamento, não retirado de uma pasta tão importante quanto a Habitação. Entendemos que a construção de casa é algo urgente, por isso a Câmara remanejou os recursos dentro do orçamento do ano passado. Infelizmente até hoje – quase um ano depois – não vimos nenhum movimentação por parte da Prefeitura neste sentido. Um novo orçamento já chegou a Câmara para ser votado. Estamos a dois meses do fim do ano e queremos que o prefeito nos explique o que foi feito com os R$ 4,3 milhões que deveriam se transformar em abrigo para pessoas que vivem em áreas de risco. Em que eles estão sendo aplicados, já que não vimos nenhuma nova casa ser construída? Existe previsão para estas construções começarem? Essas são questões que precisam ser esclarecidas”, questiona Paulo Igor.  
            As emendas para habitação apresentadas pelos vereadores no ano passado demonstraram preocupação com a necessidade de construção de casas. “Esta indicação foi feita, pois apesar de entendermos a dificuldade de investimentos que a prefeitura tem, acreditamos que o município não pode ficar dependendo dos governos, estadual e federal para construir casas. É preciso ter uma política habitacional municipal também. Temos na cidade cerca de 1.500 famílias que vivem no aluguel social, em casa de parentes. Para a recuperação do município, tendo em vista o grande número de residências em áreas de risco, seriam necessárias quase 15 mil casas populares. A habitação é uma questão urgente", defende Paulo Igor. 
            O presidente da Câmara lembra que cada uma das casas populares que estão sendo construídas na Posse pelo governo estadual custa mais de R$ 60 mil e frisa que com o recurso previsto no orçamento do município encaminhado à Câmara no ano passado R$ 526 mil, daria para construir apenas sete unidades "Consideramos muito pouco diante da necessidade da nossa população. Os recursos previstos no orçamento encaminhado pelo Executivo deixaram m claro que o município ficaria dependendo totalmente do aporte de verbas federais e estaduais para investimentos em mais construções. A transferência destes R$ 4,3 milhões deveria ter garantido que a Prefeitura começasse a reduzir o déficit habitacional na cidade já este ano, mas infelizmente isso não foi feito até hoje", lamenta  Paulo Igor.

JORNALISTA
RUBENN DEAN
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