REPÓRTER RUBENN DEAN MAT. 33.689-1RJ
Vacinação contra HPV vai ser aplicada em todo o país
Projeto de Bernardo Rossi é transformado em campanha nacional
O
Ministério da Saúde vai incluir a vacinação contra o HPV - Human
Papiloma Virus -, o principal causador do câncer do colo de útero no
calendário nacional de vacinação. Suas três doses necessárias para
imunização das mulheres serão oferecidas pelo SUS de graça. Autor da
lei que tornou a vacinação obrigatória na rede estadual, Bernardo Rossi,
líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) comemora a
iniciativa que vai imunizar, de início, 16 milhões de mulheres até 09
anos em todo o país.
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O Estado do Rio foi o primeiro a ter uma lei, minha e de Rafael
Picciani, deputado licenciado e secretário estadual de Habitação,
tornando essa vacinação obrigatória. Assembleias de outros estados como
de Minas Geras e Maranhão seguiram nossa iniciativa e outros parlamentos
estaduais iniciaram movimentação neste sentido. Foi uma pressão natural
junto ao governo federal que entendeu a importância da vacinação em
massa", afirma Bernardo Rossi.
Em
uma primeira etapa a vacina será importada, mas o governo decidiu
fabricá-la em instituições públicas do país. A tecnologia de produção da
vacina será comprada em licitação e as vacinas passarão a ser
produzidas nos laboratórios públicos Fiocruz, no Rio, e Instituto
Butantâ, de São Paulo. O vírus HPV é transmitido por contato sexual e
vem sendo considerado a principal causa do câncer do colo de útero já
que 95% dos pacientes diagnosticados apresentaram o vírus. A infecção
por HPV atinge cerca de 630 milhões de pessoas no mundo, segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos do Instituto Nacional do
Câncer (Inca) mostram que são estimados 18.430 novos casos da doença e
4.800 mortes por ano em todo o país.
Hoje, a vacina é encontrada na rede particular, mas são necessárias três doses e a imunização consome cerca de R$ 900.
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O papel da mulher na sociedade e como chefes de família é fundamental
para o desenvolvimento do país. É um investimento em saúde preventiva
que garante força de trabalho indispensável e a manutenção de muitos
lares. A prevenção é muito menos custosa financeira e emocionalmente
também", explica Bernardo Rossi.
UPCs de Petrópolis entram em operação em junho
Modelo
pioneiro na América Latina, as 10 primeiras Unidades de Proteção
Comunitária (UPC) - num total de 42 instaladas pelo governo do Estado na
Região Serrana - começam a funcionar, em junho, em Petrópolis. O
superintendente operacional da Secretaria estadual de Defesa Civil,
coronel Luis Guilherme Ferreira dos Santos, acompanhado do deputado
estadual Bernardo Rossi (PMDB), vistoriou nesta sexta-feira (26.04) a
montagem das estruturas.
As visitas foram
iniciadas na UPC da Vila Felipe, no Alto da Serra. As estruturas possuem
30 metros quadrados, são munidas de computadores e telefones que
estarão interligados ao Centro Estadual de Administração de Desastres
(Cestad) da Defesa Civil. "Os equipamentos eletrônicos e o mobiliário já
estão em Petrópolis e os agentes já foram treinados. Terminada a
montagem dos módulos, o trabalho se inicia de imediato", anunciou
coronel Luis Guilherme. De junho a novembro, antes do período das
chuvas, será realizada a aclimatação dos agentes com o dia a dia da
comunidade, equipamentos e a dinâmica de procedimentos da Defesa Civil.
"Esse período, como é um projeto inovador, é essencial para ajustes para
que aberta a temporada das chuvas, tudo esteja 100 por cento", completa
o superintendente operacional da DC.
O princípio do trabalho
de recurso humano usado na UPC foi inspirado no programa Agentes
Comunitários de Saúde. Os agentes das UPCs, assim como os que trabalham
na saúde, foram selecionados dentro das próprias comunidades. "É preciso
que eles conheçam profundamente a região e os moradores. É mais ágil
sua mobilidade e identificação das pessoas, dos riscos e das medidas de
urgência a serem tomadas", explica Bernardo Rossi que já apresentou
indicação do governo do Estado para que mais áreas de risco sejam
dotadas de UPCs.
A escolha dos locais de
instalação também segue estratégia para ampliar a área de cobertura.
São colocadas prioritariamente próximo dos pontos de apoio da Defesa
Civil, os locais para receber moradores em episódios de alerta e mais:
na "fronteira" entre bairros onde exista comunicação por ruas. "Isso
dobra a capacidade de observação, medição e de alerta que os agentes
poderão dar", completa o coronel Luis Guilherme
Em Petrópolis, as
unidades estão sendo instaladas no Morro dos Ferroviários; no bairro
Vila Felipe, divisa com rua Dom João Braga; divisa entre os bairros
Independência e Taquara, Duques, Quitandinha, divisa entre Valparaíso e
Dr. Thouzet, São Sebastião, comunidade da 24 de Maio, Siméria e Sargento
Boening. Foram contratados e capacitados 170 pessoas, 42 delas para
atuar em Petrópolis, agentes que se revezaram em plantões de 24 horas.
Estão sendo instaladas mais 32 unidades em Nova Friburgo, Teresópolis e
Bom Jardim.
jornalista . rubenn dean
tel.021.9337.4123
email.rubenndeanrj@gmail.com
facebook. eddie rubenn dean murphy
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