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IDS: Jovens lançam publicação com histórias de vida de quem vive e convive com soropositivos

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Roteiro: rubenn dean paul alws ... jornalista /apresentador ... tel.021.9337.4123...email.rubenndeanrj@terra.com.br

Tempo do Áudio: 2 min 4 seg
TEC/SONORA: trecho da crônica
"Mainha é guerreira, anda bonita, enche a casa de alegria, parece mais irmã do que mãe, porque é amiga, companheira me orienta em tudo o que preciso. Sei que tudo o que aconteceu em nossas vidas poderia ser para muita gente motivo de desistência e de vergonha..."
LOC/REPÓRTER: Essa declaração de amor para a mãe poderia ser feita por qualquer filho, em qualquer família.  Mas essa história é especial.  Quem conta é a mãe homenageada, Adriana de Souza Costa.
TEC/SONORA:  Adriana de Souza Costa, soropositivo
"Eu descobri que estava com HIV em 2002, no mês de março, parecia um dia comum, às vezes eu me emociono porque é muito forte. Eu estava com duas células de CD4 vivas no corpo e os médicos disseram que não tinha mais jeito, foi quando me surpreendi com a minha filha Jhene  e o meu filho Jhonatha, e a minha mãe, eles lutaram muito."
LOC/REPÓRTER: A filha Jhene Kelly, hoje com 17 anos, relata como a família esteve presente.
TEC/SONORA:  Jhene Kelly,estudante
"Eu com sete anos nunca imaginei que eu cuidaria de minha mãe, eu precisando ser cuidada com sete anos e meu irmão com cinco, mas quando chegou o resultado a única coisa que eu fiz foi colocar meu irmão sentado na cama e falei: Jhonatha é o seguinte todo mundo tem mãe, você não vai querer perder a sua agora vai? Não pode contar comigo pro que der e vier e a partir daquele dia a gente decidiu que não queria perder a nossa mãe. A gente queria mostrar o lado bom de ser perseverante e no final ter a vitória que é ter ela hoje."        
LOC/REPÓRTER: Hoje Adriana está bem e continua sendo a alegria da casa ao lado do seu tesouro Jhene. Ambas enfrentaram preconceitos e para superar essas barreiras realizam palestras de prevenção e conscientização para mostrar que o soropositivo pode levar uma vida com qualidade.  A história dessas duas guerreiras e de outros jovens está na publicação Vidas e Crônicas (AZT 2), lançada no dia 03 de setembro,  na décima quinta Feira Pan-Americana do Livro, em Belém.  Além do livro, acontece a exposição  "Somos Iguais. Preconceito Não" até o dia 11 de setembro, também na Feira em Belém. O evento é para afastar a população do preconceito e levar a mensagem de que vale a pena lutar sempre.
TEC/SONORA:  trecho da crônica
"Nada é o fim, mas apenas um novo começo e ela sempre diz, olhando bem nos olhos da gente, a beleza da vida é como o sol, brilha mesmo quando o dia está nublado."
Reportagem, Vanessa Silvestre

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