Dep. Est.
Bernardo Rossi

Mães e filhos: Bernardo Rossi quer mais crechês na cidade
O candidato a prefeito pelo PMDB pretende aumentar o número de espaços específico em Petrópolis e estender o período de atendimento também durante as férias escolares

Mães de cerca de 20 mil crianças com menos de 5 anos de idade terão um lugar específico na estrutura da educação com o programa Uma Creche em cada bairro. A criação de pelo menos uma unidade em cada localidade da cidade e um número ainda maior em áreas com adensamento populacional é uma das propostas de Bernardo Rossi, candidato a prefeito pela coligação “Petrópolis em 1º Lugar” (PMDB, PP, PTB, PSC, PSDB, PPS, PRTB, PSL e PRB). “Temos que dar a essas crianças um lugar seguro para ficarem enquanto suas mães, dignamente, vão trabalhar com tranquilidade, sabendo que seus filhos estarão bem e aprendendo. O município recebe verba do Ministério da Educação para dar esse suporte às mães, para criar esses espaços. O problema aqui não é recurso, mas sim a gestão”, destacou o candidato em caminhada pelo Centro Histórico na manhã desta quinta-feira (12.07).
Atualmente em Petrópolis, a rede própria de educação oferece apenas 49 creches que não suprem o número de crianças do município. Além de não ter vagas suficientes, as unidades também funcionam em um turno que não preenche a necessidade das mães. “Agora chegam as férias eles param e como vou trabalhar? Não temos com quem deixar as crianças e acabamos perdendo o emprego. Isso quando temos que faltar ou chegar atrasada no trabalho e a patroa ainda nos dá uma bronca. Essa proposta do Bernardo é a nossa solução. Só queremos um lugar seguro onde deixar nossos filhos para podermos trabalhar e sustentar a família”, desabafou a doméstica Maria Inês Souza, 40 anos, que atualmente está desempregada exatamente por causa dessa dificuldade de enquadrar o horário de trabalho com o do funcionamento das creches.
O problema se repete com inúmeras mães petropolitanas que passam pelo mesmo sofrimento, como é o caso das domésticas Solange Borges, de 44 anos, e Valquíria Gonçalves, de 33 anos, que tiveram que abandonar seus empregos já que agora no período das férias as creches param de funcionar. “Vou ter que deixar meu emprego porque não tenho onde deixar meu filho”, lamentou Valquíria, mãe de quatro crianças. Já a doméstica Lidiane Souza, de 31 anos, tem seu futuro incerto. “Eu, hoje, estou trabalhando, mas amanhã, que as creches fecham, já não sei como vai ser”, disse.
“Além de construir pelo menos uma creche em cada bairro, temos ainda que melhorar as unidades já existentes no sistema, isso que dizer aprimorar a capacitação das educadoras numa parceria com a faculdade de Pedagogia para oferecer aos alunos um trabalho de monitoria com as professoras. Outro ponto é essa questão do horário. Temos que estender o horário para as creches também funcionarem no período das férias”, observou Bernardo Rossi. 

jornalista
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