Encontro de Recursos
Humanos do Estado debate competências
O 6º Encontro de Gestores de Recursos Humanos
do Governo do Estado do Rio de Janeiro (6º RH-RJ) teve início nesta quinta, dia
25, com o tema “Gestão de Pessoas: uma questão de competências”. A abertura
contou com a presença do subsecretário de Carreiras, Remuneração e
Desenvolvimento de Pessoas, Paulo César Medeiros; do subsecretário de
Administração de Pessoal, João Carlos Tupinambá; e do subprocurador geral
Sergio Pyrrho.
Segundo o subsecretário Paulo César Medeiros,
esse é o evento de um processo revolucionário de evolução na área de RH. “Ao
longo dos últimos anos, estamos cuidando da gestão das pessoas e não apenas da
remuneração das pessoas”, disse. Ainda segundo Paulo César, o assunto do
encontro deste ano são as competências, o que mostra a orientação do governo de
uma gestão voltada para resultados. “Precisamos saber que competências são
essas que desejamos para oferecermos o que a população merece”, ressaltou.
Já o subprocurador geral Sergio Pyrrho disse
que o Estado precisa de uma convivência harmônica para a prestação de um
serviço de qualidade. Além da capacitação, também é importante dar motivação
aos servidores. “O servidor já tem um grande trunfo, que é a estabilidade, mas,
com o tempo, essa estabilidade acaba tornando a pessoa menos motivada”, disse.
O subsecretário João Carlos Tupinambá afirmou que é preciso lembrar no ambiente
da administração pública os desafios são muito maiores do que a implantação por
competências na área privada.
A conferência magna foi proferida por Joel
Souza Dutra, consultor e professor livre docente da Faculdade de Economia e
Administração da USP. O professor trouxe a ideia de estimular a reflexão sobre
a gestão de pessoas para a gestão por resultados. Segundo ele, na década de 90
o ambiente passou a ser mais competitivo. “O desenvolvimento está atrelado ao
desenvolvimento de pessoas. A pessoa que contribui ganha espaço político e pode
ser promovida”. A dinâmica existente é a de que as pessoas contribuem para o
desenvolvimento das organizações e as organizações contribuem para o seu
desenvolvimento. Ainda segundo ele, vivemos em um momento de transição: de um
lado o controle; do outro, o desenvolvimento.
De acordo com Joel Dutra, a partir de 2006
começou a haver uma maior demanda de mão-de-obra do que a oferta. “A
organização pública está competindo com esse mercado emanente. Esse mercado
demandante é desafiador na gestão de pessoas da área pública”, disse. Um outro
aspecto é que desde 2008 houve uma queda no índice de satisfação das pessoas e,
por isso, as melhores empresas para se trabalhar vêm investindo no
aprimoramento dos funcionários. O professor afirmou que nesse ambiente mais
competitivo, as pessoas são valorizadas pelos aspectos não-tangíveis. “É
importante agregar um outro conceito: o de complexidade, já que quando a pessoa
lida com mais complexidade, ela vale mais”, ressaltou.
jornalista. rubenn dean
tel.021.9337.4123
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facebook. eddie rubenn dean murphy
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