ALERJ FUNCIONARÁ NORMALMENTE APÓS DEPREDAÇÕES

REPÓRTER . RUBENN DEAN . AMT. ABR.2013/0143

ALERJ FUNCIONARÁ NORMALMENTE APÓS DEPREDAÇÕES
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB), garantiu, nesta terça-feira (18/06), que a Casa irá funcionar normalmente durante a semana. Ele lamentou a depredação do Palácio Tiradentes, ocorrida após a manifestação realizada na Avenida Rio Branco, e disse que a avaliação preliminar dos danos mostrou que vitrais, vidros e mármores do prédio, que é tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, foram atingidos. "Seria leviano não separar a manifestação legítima realizada ontem, que reuniu jovens, estudantes e trabalhadores da baderna cometida por desordeiros, não só aqui, como em outros prédios históricos, como o Paço Imperial e a Igreja de São José", pontuou Paulo Melo. Neste primeiro momento, o prejuízo está sendo estimado entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões, mas o trabalho de detalhamento ainda está sendo feito por funcionários da Alerj, em parceria com arquitetos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ouça a coletiva na íntegra:

Grande parte dos vidros das janelas da Alerj, principalmente no segundo andar do Palácio, que foi inaugurado em 1926, foram atingidos, além de vitrais franceses e afrescos das fachadas e peças de mármore e do mobiliário, além de parte do Salão Nobre. O deputado disse que determinou que fosse feita, ontem mesmo, uma perícia nos locais atacados pelos ativistas. "Entrei em contato com a chefe de Polícia Civil, delegada Marta Rocha, e solicitei todo o empenho nesta investigação, não só sobre os danos registrados aqui, como também nos arredores, como o Paço, a igreja e o Mosteiro do Carmo", afirmou. Segundo ele, a equipe de seguranças da Casa, que não é armada, colaborou para que os prejuízos não fossem ainda maiores. "Temos uma bela biblioteca. Imaginem o que teria acontecido caso o prédio tivesse sido realmente tomado?", questionou ele, ressaltando, ainda, que o grande prejuízo foi "imaterial". "Mesmo nas grandes manifestações, as mais violentas, durante a ditadura militar, havia o cuidado pela preservação do patrimônio público. Foi uma destruição inconcebível", frisou.
Paulo Melo ressaltou que 75 policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM - Praça da Harmonia) ficaram retidos dentro do prédio da Alerj, durante o tumulto. O parlamentar assumiu as responsabilidades por não ter acionado o Batalhão de Choque para dispersar os responsáveis pelos prejuízos. Segundo ele, durante manifestações consideradas grandes, a Casa solicita a presença de 30 a 40 policiais militares, a título de reforço. "A polícia agiu de maneira apropriada. Ninguém queria vítimas, os ânimos estavam exaltados e tínhamos que evitar o pior", justificou o peemedebista. De acordo com o parlamentar, a Alerj, por ser uma Casa política e situada em um quadrilátero histórico, pode ter sido um local escolhido pela visibilidade. "A manifestação legítima foi pacífica, tanto que terminou na Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores, que é o Parlamento municipal, e nada aconteceu de ruim. Me nego a usar a nomenclatura de protesto para o que aconteceu aqui. Houve vandalismo na Alerj, no Paço Imperial e na Igreja de São José", garantiu.

jornalista . rubenn dean
tel.021.9337.4123
email.
facebook.
eddie rubenn dean murphy

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Imprensa Rio Brasil!

Empresário e trabalhadores se unam. Quem tem que fazer a escala 6x1 são ...

Essa tendência teria que acontecer dentro das Câmaras de Deputados Estaduais, Federais, Senadores e outros órgãos, pois ambos vivem dos trib...