REPÓRTER RUBENN DEAN
MAT.ABR.2013/0143
Alerj instala CPI das operadoras de telefonia celular
Instalada esta semana
na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a Comissão Parlamentar de
Inquérito das operadores de telefonia celular faz sua primeira reunião
nesta segunda-feira (03.06). A CPI vai apurar danos causados ao
consumidor na prestação inadequada de serviços de telefonia oferecidos
pelas operadoras que atuam no estado do Rio. O deputado estadual
Bernardo Rossi, líder do PMDB na Alerj, faz parte da Comissão.
- A telefonia celular
foi a líder de queixas nos Procons do país em 2012, segundo a
Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça. Do
total de 1.877.966 de queixas recebidas no ano passado, 172.119, o que
representa 9,17% do total, foram provocadas por problemas com telefonia
celular. Ao lado dos bancos, as operadoras são campeãs de queixa em
todas as regiões do país", explica Bernardo Rossi
A União Nacional dos
Legisladores Estaduais (Unale) aprovou um pedido para que todas as
assembleias legislativas do país criem suas CPIs em relação às
operadoras de telefonia, já que a Câmara Federal não instituiu a sua.
Treze CPIs já foram abertas ou estão em processo de instalação no Brasil
e visam apurar responsabilidades das prestadoras por provocarem danos
ao consumidor. "As operadoras de telefonia são concessionárias
públicas, como as que prestam serviços de água, luz e gás. Elas tiveram a
permissão de operação e têm de cumprir metas e regras que primem pela
eficiência do serviço", defende Bernardo Rossi citando cobranças
indevidas, falta de sinal e longa espera em serviços de teleatendimento
como principais queixas dos consumidores.
O deputado
petropolitano é autor de projeto de lei que tramita na Alerj
determinando a obrigatoriedade de as empresas de telefonia móvel a
garantirem sinal suficiente para conexão com serviços de emergência em
todas as rodovias do Estado, desde as estradas de alta rodagem às
estradas vicinais de escoamento de produção agrícola, no interior das
cidades. "Elas devem providenciar o mínimo: contato do usuário com
serviços de SOS", explica Bernardo Rossi que defende que o projeto de
lei vai possibilitar a correção de uma deficiência das operadores que
não se esforçam em retificar. "Será um dos assuntos em pauta na CPI",
antecipa.
A Unale articula a
sintonia entre todas as CPIs que foram instaladas em âmbito estadual
para mobilização que pressione o Congresso a estabelecer um novo marco
regulatório das telecomunicações no país, legislação já defasada. A CPI
na Alerj é presidida por Domigos Brazão (PMDB) e além de Bernardo Rossi
tem como membros Luiz Martins (PDT), André Ceciliano (PT) e André
Corrêa.
Coleta de medicamentos vencidos pode ser obrigatória nas farmácias do Estado do Rio
Quase 28 mil
toneladas de medicamentos são jogadas fora pelos consumidores a cada
ano, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E a
maior parte desses remédios vai parar no lixo doméstico ou é descartada
em pias, ralos e encanamentos sanitários. Para evitar a contaminação do
Meio Ambiente, o deputado Bernardo Rossi (PMDB) apresentou projeto de
lei à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) tornando obrigatória nas
farmácias do Estado a coleta de medicamentos vencidos.
- Já existe uma
portaria da Anvisa que autoriza as farmácias e drogarias a receber os
remédios vencidos, mas é importante que se torne obrigatório oferecer
esse serviço por meio de recipientes adequados e informe aos
consumidores", defende Bernardo Rossi.
Hoje, os medicamentos
vencidos vão parar no lixo comum ou na pia ou descarga. Ambas as opções
trazem riscos ambientais para todas as formas de vida. Os medicamentos,
mesmo vencidos, ainda têm princípios ativos que afetam a saúde, podendo
ser até venenosos, dependendo do caso.
Ao despejar os
medicamentos em ralos ou pias, eles vão direto para a rede de esgoto,
chegam aos mananciais e o sistema de tratamento de águas não retêm esse
tipo de substância. Com isso, a população consome na água tratada,
antibióticos hormônios e toda a sorte de produtos químicos diluídos na
água. Já aqueles descartados no lixo, caem nas mãos dos trabalhadores
dos lixões que podem se contaminar ou até mesmo ingerir estes remédios,
correndo sérios riscos.
O projeto de lei se
antecipa à regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que
prevê a implantação de um sistema de restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial para reaproveitamento no ciclo produtivo ou
destinação final ambientalmente adequada.
Os medicamentos
vencidos depositados pelos consumidores deverão ser devolvidos pelas
farmácias às centrais de distribuição ou diretamente ao fabricante. "A
logística reversa já avançou em setores como embalagens de agrotóxicos e
óleos lubrificantes. Por isso, a proposta desta lei para acelerar um
novo comportamento empresarial e dos consumidores em produtos altamente
prejudiciais à saúde quando não manuseados de forma correta", explica
Bernardo Rossi.
jornalista . rubenn dean
tel.021.9337.4123
email. rubenndeanrj@gmail.com
facebook.
eddie rubenn dean murphy
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