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Carência de professores foi reduzida em mais de 90% em dois anos

Secretaria de Educação investiu em contratação de docentes, melhorias salariais e benefícios



O Governo do Estado reduziu em mais de 90% a carência de professores na rede estadual de ensino. Este ano, a falta de docentes caiu para menos mil profissionais, enquanto que em 2010 esse número era de quase 12 mil.

Desde 2007, os colégios receberam 35 mil novos professores. O dado histórico de convocações e contratações contribuiu para que o Rio saísse da 26ª para a 15ª posição no Ensino Médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Para aumentar o número de professores em sala de aula, a Secretaria de Educação convocou os aprovados nos concursos públicos da rede e autorizou o incremento da Gratificação por Lotação Prioritária (GLP), que são as horas extras dos docentes. Além dessas ações, a pasta abriu inscrições para contratações temporárias até o fim do ano letivo de 2012. O objetivo é criar um cadastro para as disciplinas em que não há mais concursados para convocar.

– Fizemos um novo concurso para docentes (contratados para lecionar durante 30 horas) para fidelizar esse profissional na escola. Também chamamos professores de 16 horas aprovados nos três últimos concursos; contratamos temporariamente para as disciplinas em que não há concursados e liberamos GLPs – disse o secretário de Educação, Wilson Risolia.

A valorização dos professores– com melhorias salariais, benefícios e curso de formação continuada – ajudou a aperfeiçoar os índices educacionais nas 1.358 unidades escolares. Os professores que cumpriram de 80% a 95% das metas estabelecidas pela secretaria também receberam bônus. No total, foram investidos cerca de R$ 40 milhões em gratificações.

– Em 2011, concedemos o auxílio-qualificação e, este ano, o auxílio-transporte, que era uma antiga reivindicação da categoria. Mais de 14 mil servidores, de 305 escolas que cumpriram as metas, receberam ainda uma bonificação, que pode chegar a até três salários mensais a mais. É um esforço conjunto que tem permitido à rede avançar – afirmou Risolia.

Rio de Janeiro está entre os estados que pagam acima do piso

O Estado do Rio já cumpre o piso nacional dos professores, pagando acima dos R$ 1.451 pelas 40 horas semanais. Com o último reajuste, o Rio de Janeiro está entre os cinco estados com melhores salários. Atualmente, um professor de 40 horas/semana recebe valores que variam entre R$ 2,4 mil e R$ 5 mil, dependendo do tempo de serviço.

jornalista
rubenn dean
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