Mutirão de testagem rápida de Aids faz 575 exames em dois dias

Mutirão de testagem rápida de Aids faz 575 exames em dois dias 

Diagnóstico e tratamento precoces são o foco da ação promovida pela Secretaria de Estado de Saúde na Cinelândia
 
Em ação na Cinelândia nesta quinta e sexta-feiras, o mutirão de testagem rápida de Aids, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou 575  exames. O teste foi disponibilizado gratuitamente e o resultado era entregue na hora. O objetivo é estimular o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Este é o foco da edição 2012 da campanha Fique Sabendo, realizada anualmente pelo Ministério da Saúde (MS) para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro. De acordo com dados do MS, existem cerca de 530 mil pessoas convivendo com o vírus do HIV hoje no Brasil.

- Escolhemos um lugar de grande circulação porque queremos que a população perceba que a Aids está presente em todas as camadas da sociedade. Queremos estimular o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento precoce como um caminho para se evitar as formas graves da doença, além de conscientizar sobre a importância de manter os cuidados preventivos como o uso de preservativo e agulhas descartáveis – explica o superintendente de Vigilância Epidemiológica da SES, Alexandre Chieppe.

Com o slogan “Não fique na dúvida, fique sabendo”, a campanha deste ano busca ampliar o acesso ao diagnóstico do HIV, proporcionando à pessoa infectada a chance de uma vida com melhor qualidade, além de prevenir novas infecções. Além da testagem rápida, a campanha também fez a distribuição de material informativo sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis e cerca de 86 mil preservativos masculinos.

Todo o procedimento foi realizado por profissionais de saúde sob coordenação da Gerência de DST / Aids, Sangue e Hemoderivados da SES. Em caso de um resultado positivo, a pessoa é encaminhada para o serviço especializado.

Números no estado – Entre 1982 e 2012, foram notificados 90.461 casos de Aids no estado. Em 2011, o estado do Rio de Janeiro apresentou taxa de 32 casos por 100.000 habitantes.

Entre os anos de 1984 e 2006, a mortalidade por Aids apresentou tendência de queda, saindo de 11,4 óbitos por 100 mil habitantes para 9,9 óbitos por 100 mil habitantes. A partir de 2007 houve ligeira tendência de aumento, chegando a 10 óbitos por 100 mil habitantes naquele ano. Em 2009 foram registrados 11 óbitos por 100 mil habitantes
 
jornalista
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