ALIMENTAÇÃO EM PRESÍDIOS PAUTOU ANO DA COMISSÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR
NOTA PARA IMPRENSA
REPÓRTER
RUBENN DEAN
A Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) baseou os trabalhos de 2012 na averiguação das condições de alimentação dos aprisionados do estado. Entre reuniões, audiências públicas e vistorias, foram debatidas questões referentes a assuntos que vão desde o fornecimento das quentinhas aos presos até a qualidade da alimentação oferecida a eles. “Foi um ano proveitoso. Conseguimos esclarecer dúvidas sobre o sistema de fornecimento de alimentação aos presos. Com isso, descobrimos certos erros graves que prejudicam esse processo”, contou a presidente da comissão, deputada Lucinha (PSDB).NOTA PARA IMPRENSA
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RUBENN DEAN
Dentre os eventos realizados pelo colegiado no ano passado, destacou-se a vistoria ao Complexo Prisional de Gericinó, na zona Oeste do Rio, em março, que identificou problemas no sistema de fornecimento de alimentação prisional. Lucinha salientou a importância da vistoria e disse que a atividade “foi o início de tudo”. “Foi muito importante a nossa visita, pois tivemos a oportunidade de constatar algumas irregularidades, principalmente no que se refere à questão da quantidade de comida servida”, pontuou a parlamentar.
Devido às averiguações da comissão, foi realizada, em abril, uma audiência pública, com o objetivo de discutir e esclarecer as situações encontradas na vistoria em Gericinó. A reunião contou com a presença do secretário de Estado de Administração Penitenciária, César Rubens Monteiro de Carvalho, que defendeu o retorno aos “bandejões”. “Apesar de não sermos perfeitos, obtivemos grande evolução no sistema prisional nos últimos anos. Porém, necessitamos de mais modificações. Defendo o retorno aos grandes refeitórios; os famosos 'bandejões', que vão permitir maior controle dos presos e diminuir o desperdício e falta de higiene na hora das refeições”, sintetizou Carvalho na ocasião.
Além das questões de higiene e desperdício, também entraram em debate as licitações contratuais entre a secretaria e as empresas privadas fornecedoras de alimentação. “Fizemos um levantamento após o recebimento dos contratos assinados pela Seap para o fornecimento de alimentos aos complexos prisionais e verificamos uma grande disparidade no valor percentual das quentinhas”, indagou Lucinha. A deputada informou ainda que, em 2013, a comissão vai estender as vistorias para escolas, locais públicos e privados, para, dessa forma, “assegurar que as condições de alimentação da população fluminense estão sendo respeitadas”.
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rubenn dean
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