Na TV, Dilma anuncia redução maior que a esperada na tarifa de energia


Na TV, Dilma anuncia redução maior que a esperada na tarifa de energia


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira uma redução maior do que a esperada na tarifa de energia elétrica já a partir de quinta-feira, de 18 por cento para consumidores domésticos e de até 32 por cento para indústria, agricultura, comércio e serviços.

Em pronunciamento em rede nacional de TV na noite desta quarta-feira, Dilma afirmou que o Brasil não corre risco de racionamento de energia e que a situação no setor energético é segura, chamando de "alarmistas" as previsões de risco de desabastecimento.

"Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver numa situação ainda mais especial no setor elétrico", disse ela. A redução será feita por meio de decreto e uma medida provisória, segundo a assessoria do Palácio do Planalto.
Inicialmente, o governo pretendia garantir uma redução da conta de luz de cerca de 16 por cento para residências e de até 28 por cento para indústrias.

Dilma disse que as chuvas dos últimos dias irão exigir menos das usinas termelétricas, apesar de o acionamento delas, que ocorre quase todos os anos, ser "usual, normal, seguro e correto", sem "maiores riscos ou inquietações".

A presidente criticou discursos "alarmistas" e "previsões sem fundamento" sobre a possibilidade de cortes no fornecimento de energia. "Como era de se esperar, estas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava", disse.

Segundo Dilma, novas usinas e linhas de transmissão em construção vão aumentar em 7 por cento a produção de energia, e a capacidade instalada irá dobrar nos próximos 15 anos.

Sem fazer citações diretas, ela comparou quem afirmou que o governo não conseguiria reduzir as tarifas de energia com aqueles que não acreditavam que fosse possível reduzir os juros no país, atualmente no recorde histórico de baixa de 7,25 por cento.

"Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam primeiro que o governo não conseguiria baixar a conta de luz; depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anunciado", afirmou.

A presidente afirmou que os Estados cujas concessionárias de energia não aceitaram a renovação antecipada de concessões que venceram de 2015 a 2017 também terão as tarifas reduzidas.

As companhias estaduais Cesp, de São Paulo, Cemig, de Minas Gerais, e Copel, do Paraná, optaram por não renovar suas concessões de geração, ficando com os ativos nas condições atuais até o vencimento dos contratos.

A presidente encerrou a fala de cerca de oito minutos com um discurso sobre quem coloca "interesses políticos" acima dos interesses do país.

"Neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás", declarou. Erraram os que "tentaram amedrontar o nosso povo com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário", disse ela, afirmando que o pessimismo e os pessimistas foram "vencidos".

"Vamos viver um tempo ainda melhor quando todos os brasileiros, sem exceção, trabalharem para unir e construir, jamais para desunir e destruir", afirmou ela.

jornalista
rubenn dean
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