Cidade da Polícia deverá ser inaugurada em dezembro
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A partir de janeiro do ano que vem, os profissionais e equipamentos de 14 delegacias especializadas, que hoje estão espalhados por vários lugares da Região Metropolitana, já poderão ocupar os amplos e confortáveis espaços da Cidade da Polícia, um complexo de prédios que está sendo erguido no terreno da antiga gráfica da Souza Cruz, na Avenida Dom Hélder Câmara 2.066, no Jacaré. As obras,que empregam atualmente cerca de 400 operários, deverão ser concluídas até o fim de dezembro, de acordo com previsão da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), responsável pela execução do projeto.
A pedido da polícia, serão realizadas ainda obras complementares, como os setores de material e de treinamento, um estacionamento para 1,4 mil vagas, um heliponto suspenso, guaritas e urbanização. O custo de implantação da Cidade da Polícia será de R$ 72 milhões.
Localizado próximo à Linha Amarela e na interseção das comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, o complexo de 66 mil metros quadrados é considerado estratégico pelo governo do estado para levar a paz a uma das regiões mais violentas da Zona Norte. Com a integração física das unidades especializadas, a Secretaria de Segurança pretende facilitar o fluxo operacional dos serviços prestados pela Polícia Civil.
A Emop, órgão vinculado à Secretaria estadual de Obras, conseguiu aproveitar grande parte dos antigos galpões da Souza Cruz para adequá-los ao projeto, mas as instalações do setor de segurança e controle, do estande de tiros, do canil e do Esquadrão Antibombas, além do quiosque, da quadra poliesportiva e da cabine de medição, são construções novas. No total, serão 25,5 mil metros quadrados de área construída, sem considerar as obras complementares a serem licitadas.
Três prédios já estão prontos: o setor de segurança e controle, o estande de tiros e a Unidade de Monitoramento e Inteligência (UMI). Esta última é a terceira maior unidade da Cidade de Polícia, com quase cinco mil metros quadrados de área construída e com dois pavimentos, onde se concentrarão sistemas e equipamentos dos mais modernos do mundo.
Os outros blocos do complexo estão com 55% de obras já executadas. A maior estrutura do complexo é o Pavilhão Central que tem quatro blocos e 8,8 mil metros quadrados de área construída. O pavilhão vai abrigar uma central de armamentos e as seguintes unidades especializadas: Decon (Delegacia do Consumidor); DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática); DDEF (Delegacia de Defraudações); DELFAZ (Delegacia Fazendária); DRF (Delegacia de Roubos e Furtos); DCOD (Delegacia de Combate às Drogas); DFAE (Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos); DC-Polinter (Divisão de Capturas – Polícia Interestadual); DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis); DDSD (Delegacia de Defesa de Serviços Delegados); DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial); DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente); e DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas).
Segundo maior prédio do complexo, a Central de Flagrantes, com 5,3 mil metros quadrados de área construída, concentrará todos os registros das delegacias especializadas e o efetivo da Coordenadoria de Operações Especiais (Core). Com metade da reforma pronta, a nova unidade aproveitou apenas a fachada de um antigo prédio. Toda a parte interna está sendo refeita. Aos fundos, foi construída a nova sede do Esquadrão Antibombas.
Logo após a portaria, fica o bloco social, um prédio antigo que está sendo reformado para acolher o setor de triagem, a área administrativa, uma enfermaria, o refeitório e uma cozinha industrial. Ao lado, estão a quadra poliesportiva e o quiosque,com uma área de convivência, que já estão prontos.
Parte das obras complementares, um prédio entre a UMI e o Pavilhão Central será reformado para abrigar a Semat (depósito destinado à guarda de material eequipamentos) e o setor de treinamento, inclusive com a construção de uma favela cenográfica para simular situações de confronto.
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