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Rio Sem Miséria proporciona mudanças na vida de operário
Após concluir curso profissionalizante, beneficiário do programa conseguiu o primeiro emprego na construção civil
Depois de um ano desempregado e vivendo de “bicos”, Evandro Oliveira da Cruz, de 33 anos, acaba de completar duas semanas como servente de obras na construção de prédios residenciais em Vicente de Carvalho, na Zona Norte. Com carteira assinada e benefícios garantidos, ele se prepara para ganhar mais um diploma de qualificação: o de carpinteiro. Duas vezes por semana, tem aulas teóricas no próprio canteiro e nos outros três coloca em prática o que aprendeu.
Em três meses, Evandro conclui a profissionalização e será promovido a meio oficial e, depois, a carpinteiro da obra. A história do novo operário começou no início do ano com o curso de capacitação oferecido pelo Serviço Social da Indústria da Construção do Rio (Seconci) através do programa Rio Sem Miséria do Governo do Estado. Com a conclusão das oficinas, o servente entrou para o banco de dados do Seconci e foi encaminhado para entrevistas com construtoras.
– Agora, estou aprendendo a lidar com instrumentos, as formas e as vigas para o trabalho de carpinteiro. Também tenho aulas de matemática para saber a métrica do que vou montar. A experiência está sendo muito boa, uma oportunidade de aprender mais uma função – afirmou.
Com os anos iniciais do ensino fundamental completo, Evandro nunca tinha feito um curso de qualificação até surgir a oportunidade através do Rio Sem Miséria Evandro nunca tinha feito um curso de qualificação até surgir a oportunidade através do Rio Sem Miséria o operário viu abrir-se um leque com muitas possibilidades de carreira.
– Quero continuar a estudar. Fazer o curso de encarregado, o de mestre de obras e, no futuro, partir para a faculdade e ser um engenheiro – disse o morador de Mesquita, que trabalha de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Exemplo também para os filhos
Pai de seis filhos com idades entre 4 e 15 anos, Evandro diz que mais do que nunca incentiva a prole a investir nos estudos.
– Mostro as dificuldades que passei e digo que eles precisam estudar, terminar a escola. Amanhã vão pedir mais deles – afirmou.
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