ESTADO TERÁ PLANO DE ENFRENTAMENTO À AIDS E TUBERCULOSE
A Secretaria de Estado de Saúde vai lançar, em março de 2013, um plano de enfrentamento à Aids, tuberculose e outras doenças em conjunto com os municípios. Segundo a subsecretária de Estado de Vigilância e Saúde, Hellen Miyamoto, o plano terá seis diretrizes, como assistência à saúde, regulação médica, comunicação, controle social, estrutura e prevenção. O assunto foi debatido nesta sexta (30/11),em audiência pública realizada pela Frente Parlamentar contra Tuberculose e Aids da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Gilberto Palmares (PT).
[MP3] Ouça a Rádio Alerj
Cada município irá receber um plano, desenhado especificamente de acordo com a realidade de cada um. Em março, as prefeituras poderão assinar junto ao Governo do estado o compromisso de implementar esse plano, para que os resultados sejam plausíveis”, explicou Hellen, que pediu a ajuda da Alerj para que fossem criadas leis específicas sobre a questão das ONGs que trabalham na área da saúde. “O mecanismo de repasse de recurso é muito burocratizado. A gente pede a flexibilização da forma de contratação dessas organizações, pois, dessa forma, elas poderão desenvolver o trabalho junto com a comunidade em prol de ações de prevenção e detecção precoce”, finalizou. Representante da organização Pessoas Vivendo com HIV/Aids, José Mitidieri disse que falta assistência médica para os portadores do HIV no estado, com problemas desde a identificação do vírus e da doença até o tratamento. “Ainda há muito preconceito. A rede médica acha que porque uma pessoas tem Aids ela só pode ser tratada por um infectologista, quando qualquer clínico médico pode atendê-la em casos de emergência”, desabafou José.
Foi pedido à Alerj auxílio na criação de propostas que visem a conscientização da população quanto à prevenção e tratamento das doenças. De acordo com o coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do município do Rio, Carlos Tufvesson, esta ajuda é fundamental para que mais cidades possam se organizar. Segundo ele, amanhã termina a “Campanha Carioca da Prevenção”, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio, que estimula a população a fazer a testagem de HIV e outras DSTs. “Essa campanha será feita a cada quatro meses, a partir de 2013”, acrescentou. Além disso, a Frente Parlamentar defendeu a aprovação de um projeto de lei, em tramitação na Casa e assinado por Palmares, além dos petistas André Ceciliano, Inês Pandeló, Nilton Salomão e Zaqueu Teixeira e do ex-deputado Robson Leite, que propõe a inclusão da tuberculose entre as doenças que garantem direito ao vale social. “Muitas pessoas deixam de fazer o tratamento simplesmente porque não têm dinheiro de passagem para ir buscá-lo”, explicou o presidente da Frente.
jornalista
rubenn dean
tel.021.9337.4123
email.
rubenndeanrj@gmail.com
facebook. eddie rubenn dean murphy
A Secretaria de Estado de Saúde vai lançar, em março de 2013, um plano de enfrentamento à Aids, tuberculose e outras doenças em conjunto com os municípios. Segundo a subsecretária de Estado de Vigilância e Saúde, Hellen Miyamoto, o plano terá seis diretrizes, como assistência à saúde, regulação médica, comunicação, controle social, estrutura e prevenção. O assunto foi debatido nesta sexta (30/11),em audiência pública realizada pela Frente Parlamentar contra Tuberculose e Aids da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Gilberto Palmares (PT).
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Cada município irá receber um plano, desenhado especificamente de acordo com a realidade de cada um. Em março, as prefeituras poderão assinar junto ao Governo do estado o compromisso de implementar esse plano, para que os resultados sejam plausíveis”, explicou Hellen, que pediu a ajuda da Alerj para que fossem criadas leis específicas sobre a questão das ONGs que trabalham na área da saúde. “O mecanismo de repasse de recurso é muito burocratizado. A gente pede a flexibilização da forma de contratação dessas organizações, pois, dessa forma, elas poderão desenvolver o trabalho junto com a comunidade em prol de ações de prevenção e detecção precoce”, finalizou. Representante da organização Pessoas Vivendo com HIV/Aids, José Mitidieri disse que falta assistência médica para os portadores do HIV no estado, com problemas desde a identificação do vírus e da doença até o tratamento. “Ainda há muito preconceito. A rede médica acha que porque uma pessoas tem Aids ela só pode ser tratada por um infectologista, quando qualquer clínico médico pode atendê-la em casos de emergência”, desabafou José.
Foi pedido à Alerj auxílio na criação de propostas que visem a conscientização da população quanto à prevenção e tratamento das doenças. De acordo com o coordenador da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do município do Rio, Carlos Tufvesson, esta ajuda é fundamental para que mais cidades possam se organizar. Segundo ele, amanhã termina a “Campanha Carioca da Prevenção”, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio, que estimula a população a fazer a testagem de HIV e outras DSTs. “Essa campanha será feita a cada quatro meses, a partir de 2013”, acrescentou. Além disso, a Frente Parlamentar defendeu a aprovação de um projeto de lei, em tramitação na Casa e assinado por Palmares, além dos petistas André Ceciliano, Inês Pandeló, Nilton Salomão e Zaqueu Teixeira e do ex-deputado Robson Leite, que propõe a inclusão da tuberculose entre as doenças que garantem direito ao vale social. “Muitas pessoas deixam de fazer o tratamento simplesmente porque não têm dinheiro de passagem para ir buscá-lo”, explicou o presidente da Frente.
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