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Visitantes movimentam economia de comunidades com UPPs

Moradores de áreas pacificadas usam a criatividade para aproveitar a vocação turística das favelas


O sobe e desce de turistas de todo o Brasil e do mundo virou rotina nas comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. Com vista para belos cartões-postais da cidade, albergues, restaurantes e áreas de lazer, os morros descobriam na vocação turística uma oportunidade para movimentar a economia local, impulsionando o comércio e gerando emprego e renda para os moradores.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, o turismo fortaleceu grande parte da economia de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). E o Governo do Estado oferece a empreendedores dessas áreas microcréditos por meio do Fundo UPP Empreendedor, da Investe Rio – Agência de Fomento do Estado.

– Estas comunidades são mais um atrativo ao turismo, com suas vistas panorâmicas, e é claro que o empreendedorismo floresce a partir deste novo cenário. Para contribuir, o Estado disponibilizará linhas de financiamento em 15 postos avançados de atendimento, com taxas de juros de 3% ao ano, de R$ 300 a R$ 15 mil, para auxiliar os pequenos comerciantes – afirmou Bueno.

Formalização do turismo no Vidigal

No Morro do Vidigal, que ganhou em janeiro uma UPP, a atividade turística está sendo formalizada para que os empreendedores da comunidade possam se organizar para receber os visitantes. Um mapa com as atrações do morro foi o primeiro passo para colocar a comunidade no roteiro turístico da cidade. A ideia agora é criar uma espécie de associação de turismo.

– Moro há dois anos no Vidigal, mas já fui um turista no morro e conheci as dificuldades para achar um local para passar a noite ou um bar com boa comida. Fiz o mapa pensando em ajudar moradores e visitantes. No futuro, queremos elaborar projetos para orientar melhor os comerciantes sobre como aproveitar a movimentação turística – disse o alemão André Koller.

Cursos e capacitação para melhorar atendimento

No Santa Marta, em Botafogo, moradores como Gilson da Silva viraram guias turísticos e já apresentaram a cultura do morro a 41.426 mil visitantes, entre 2010 e maio deste ano. O monitor de turismo participa do programa Rio Top Tour, da Secretaria de Esporte e Lazer, que capacita jovens em cursos da área. O objetivo é estender o projeto e qualificar 2,2 mil moradores de comunidades pacificadas.

 – O Santa Marta está vivendo uma outra realidade e precisávamos nos adequar. Por isso, estamos investindo no turismo. Além da formação de guias, os moradores estão aproveitando e montando lojinhas de lembrancinhas da comunidade. A criatividade está ajudando a desenvolver a favela economicamente – disse Gilson.

Agência no Chapéu-Mangueira

Nascido e criado no Chapéu- Mangueira, Vitor Hugo da Silva é exemplo de empregador que aproveitou a pacificação e a visibilidade turística da comunidade do Leme para abrir seu próprio negócio. Ele criou uma espécie de agência de turismo, que oferece hospedagem, passeios, cursos de samba e almoço. Para atender os cerca de 200 turistas que procuram por seus serviços, Vitor contrata em média 30 pessoas do morro.

– Aproveitamos que os turistas começaram a subir o morro para usar a criatividade e ganhar dinheiro. Eu e minha família montamos um albergue e o Chapéu Tour e ainda contratamos pessoas que conhecem a comunidade. Estamos nos especializando na área, fazendo cursos de idiomas e de empreendedorismo – afirmou Vitor.

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