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Rede estadual ganha 11 posições no ranking do Ideb em um ano

Rio passou do 26ª para 15ª lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


A rede estadual do Rio de Janeiro subiu, em apenas um ano, 11 posições no ranking Ideb 2011 (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), saindo da 26ª para a 15ª colocação no Ensino Médio. Foi, ao lado de Goiás, o estado que galgou o maior número de posições.

- Foi um resultado maravilhoso para uma rede que estava em penúltimo lugar na última avaliação. Conseguimos alcançar as metas estabelecidas no início de 2011, quando implementamos o Planejamento Estratégico da Secretaria de Educação – afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia.

A melhoria se deu, principalmente, por causa da evolução da proficiência (indicador que mede a aprendizagem dos alunos). Nesse quesito, o Estado do Rio foi o que mais avançou entre os estados da Federação. Isso se traduz na melhoria da qualidade do serviço prestado aos alunos e, ainda, na redução da desigualdade entre as diversas escolas da rede estadual.

- As avaliações periódicas já apontavam uma melhoria no aprendizado dos alunos. Percebemos, na análise dos microdados, que a desigualdade da rede caiu em 25%. Isso foi fruto de um trabalho árduo das Diretorias Regionais e dos nossos professores - disse o secretário.
No indicador de fluxo escolar, a notícia também é positiva. A rede estadual obteve a segunda melhor variação do Brasil.
- O avanço neste indicador se deve, principalmente, à redução do nível de abandono, de 16,5% em 2009, para 14,4% em 2011 – afirmou Risolia.
Outra boa notícia diz respeito ao resultado consolidado das redes pública/privada. A variação de Ideb na rede privada foi negativa em 4%.  Por outro lado, a rede estadual apresentou variação positiva de 15% o que fez haver uma melhoria do Ideb total.

- Esse desempenho é fruto de um conjunto de ações anunciadas em janeiro de 2011. Não foi, portanto, obra do acaso, mas sim de muito trabalho ao longo dos últimos meses - disse o secretário.

Ações que colaboraram para o resultado

- Implementação do Currículo Mínimo

- Aumento do número de alunos em reforço escolar

- Redução da carência de professores, de 12 mil em dezembro de 2010,       para 1,5 mil em dezembro de 2011

- Implementação de ferramenta de gestão escolar (Gide)

- Processos seletivos para funções estratégicas

- Criação de benefícios para os docentes

- Redução de gastos na ordem de R$ 165 milhões em 2011

- Investimento de R$ 120 milhões na infraestrutura das unidades escolares

- Maior investimento por aluno (de R$ 2.700 no fim de 2010 para R$ 4.061, no fim de 2011)

- Formação continuada para os professores

- Avaliações diagnósticas bimestrais (Saerjinho)