Agricultura familiar amplia venda para escolas
jornalista
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Agricultores familiares de Bom Jardim, na Região Serrana, estão comemorando os bons resultados obtidos com a venda de alimentos para a merenda da rede municipal de ensino. Isso vem sendo possível graças ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), executado em parceria com as prefeituras e as secretarias estaduais de Educação e de Agricultura. A venda institucional de alimentos é uma alternativa que o programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, estimula entre os produtores nas microbacias hidrográficas, pois garante a comercialização a um valor prefixado, diminuindo os riscos de mudança de preços do mercado convencional.
Uma lei federal publicada em 2009 prevê a utilização na alimentação escolar de, no mínimo, 30% dos recursos financeiros repassados para estados e municípios pelo Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), priorizando a compra da produção familiar. O limite de venda ao Pnae, que era de R$ 9 mil anuais por agricultor até o mês passado, subiu para R$ 20 mil.
O olericultor Jorge de Castro, que vive com a família há 50 anos na localidade Boa Vista, na microbacia Santo Antônio, conheceu o Pnae através da Emater-Rio. Atualmente, fornece 38 caixas de tomate por mês e 13 de inhame para a merenda de Bom Jardim, recolhidos sempre às segundas-feiras. Ele está satisfeito com o programa e pretende aumentar sua participação.
– É mais um estímulo para o agricultor permanecer no campo. Temos a certeza da venda e a chance de um ganho maior – disse Jorge.
Com a ajuda da esposa, do filho e da nora, Jorge também comercializa outras mil caixas anuais de tomate, inhame, banana, berinjela e jiló para Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
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