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Bernardo Rossi quer terminal de ônibus no Quitandinha

Às vésperas de ser uma das cidades que vai receber delegações e
turistas para os eventos esportivos mundiais que a capital sedia,
Petrópolis ainda hoje desembarca no meio da rua seus passageiros de
linhas intermunicipais e interestaduais, no Quitandinha, um dos
principais acessos à cidade. "Uma das obras previstas no planejamento
de trânsito e transportes da cidade é a construção de um terminal,
próximo à Casa do Alemão", antecipa Bernardo Rossi, candidato a
prefeito pela coligação "Juntos para Mudar Petrópolis" (PMDB, PP, PTB,
PSC, PSDB, PPS, PRTB, PSL e PRB).
Desde que o terminal rodoviário Governador Leonel Brizola foi
inagurado no Bingen, há sete anos, os usuários das linhas
intermunicipais que acessam a região do Quitandinha e adjacências são
penalizados com a falta de um abrigo de ônibus. “São pelo menos nove
mil pessoas por dia que ao invés de desembarcarem no Bingen saltam
neste local à espera de uma condução urbana que os leve ao próprio
Quitandinha e bairros adjacentes. Eles usam linhas que servem ao
Duques e à Rua Alagoas, por exemplo, mas não existe parada apropriada
para estes ônibus. Com o terminal, esses veículos urbanos acessariam
local seguro e coberto para buscarem esses passageiros", explica
Bernardo Rossi.
Ana Paula dos Santos, 38 anos, nutricionista, é uma das pessoas que
desembarca de segunda a sexta-feira no Quitandinha, vindo do Rio, onde
trabalha. Moradora do Valparaíso, ainda que em local inadequado e com
poucas alternativas de condução, o desembarque no Quitandinha é a
melhor opção para encurtar a viagem até sua casa. "À noite, é ainda
pior, com menos ônibus. Mas, hoje, seria inviável ir até ao Bingen e
depois usar mais dois ônibus urbanos para chegar em casa", afirma.
Mesmo com a ligação Bingen-Quitandinha, uma das prioridades em
trânsito e transportes em sua gestão, Bernardo Rossi defende a
estrutura como mais um apoio ao passageiro comum e ao turista. "A
diluição do acesso pelas vias do Bingen e do Quitandinha é a melhor
solução para o trânsito", aponta.
O pórtico do Quitandinha funciona para recepcionar o turista que chega
de carro ou àqueles que chegam em ônibus de excursão. As pessoas que
usam as linhas convencionais e os próprios petropolitanos que fazem o
percurso Rio-Petrópolis diariamente não têm qualquer conforto. A única
alternativa para desembarcar dentro de um terminal coberto é a
rodoviária do Bingen. Para quem vai, no entanto, acessar os bairros da
Zona Sul ou adjacências, o mais próximo de seu destino é desembarcar
no Quitandinha.