A Paralimpíada de Londres chegou ao fim. Histórica para nós, brasileiros. Jamais vimos uma seleção de atletas tão brilhante representando a nossa terra em Jogos Paraolímpicos.
O quadro de medalhas Top 10 das Paraolimpíadas 2012, confirma: o Brasil conquistou um honroso sétimo lugar por trazer na bagagem 21 medalhas de ouro, 14 prata e 8 de bronze.
O nadador Daniel Dias, com apenas 24 anos, tem uma história impressionante.
Com seis ouros em seis provas individuais Daniel volta ao Brasil como maior atleta paralímpico da história do país. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação. Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro.
Após esta Paralimpíada, é certo que a divisão entre olímpicos e paralímpicos não tem mais o mesmo sentido. Está aí a definição do próprio Daniel: "Sou um atleta. Ponto final."
Não foi só ele que brilhou. Há outros atletas igualmente exemplares.
Entretanto, é sabido que mais de 24 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de limitação física, 14,5% da nossa população, enfrentam toda a sorte de dificuldades. A falta de inclusão e acessibilidade talvez seja a maior de todas.
Se voltarmos estes números para a Educação, vemos que apenas 17,5% das escolas brasileiras dispõem de dependências próprias para portadores de algum tipo de deficiência física, incluindo banheiros. Na rede pública, esse índice cai para 14,6%. Nas particulares, no entanto, o índice chega a 29,7%.
Na verdade, a inclusão social do portador de deficiência física é um processo basicamente cultural. Implica uma ação coletiva contra o preconceito e a discriminação, assegurando-lhe respeito e o total cumprimento dos fundamentos essenciais dos direitos humanos.
É preciso agir para que realmente o processo aconteça. Já passou da hora de olhar para o problema, fornecer soluções e usar os mais adequados recursos, buscá-los onde estiverem, sem limites de esforços.
Participar do processo de inclusão social dos deficientes físicos é, antes de tudo, um exercício de cidadania. É preciso que as potencialidades sejam ressaltadas, e não os limites.
Esses brasileiros brilhantes cumpriram bem a sua missão.
Segundo o comitê brasileiro paraolímpico, para que o recorde de medalhas em 2012 seja superado daqui a 4 anos, é preciso conquistar novos investidores para apoiarem os atletas e tornar a acessibilidade um tema mais discutido em nosso país.
Como cidadãos conscientes, resta-nos, agora, fazermos a nossa parte.
jornalista
rubenn dean
tel.021.9337.4123
email.rubenndeanrj@gmail.com
facebook. eddie rubenn dean murphy
O quadro de medalhas Top 10 das Paraolimpíadas 2012, confirma: o Brasil conquistou um honroso sétimo lugar por trazer na bagagem 21 medalhas de ouro, 14 prata e 8 de bronze.
O nadador Daniel Dias, com apenas 24 anos, tem uma história impressionante.
Com seis ouros em seis provas individuais Daniel volta ao Brasil como maior atleta paralímpico da história do país. Consagração de quem riscou ainda na infância uma palavra do dicionário: limitação. Conquistas suficientes para colocar o nadador entre os maiores do esporte brasileiro.
Após esta Paralimpíada, é certo que a divisão entre olímpicos e paralímpicos não tem mais o mesmo sentido. Está aí a definição do próprio Daniel: "Sou um atleta. Ponto final."
Não foi só ele que brilhou. Há outros atletas igualmente exemplares.
Entretanto, é sabido que mais de 24 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de limitação física, 14,5% da nossa população, enfrentam toda a sorte de dificuldades. A falta de inclusão e acessibilidade talvez seja a maior de todas.
Se voltarmos estes números para a Educação, vemos que apenas 17,5% das escolas brasileiras dispõem de dependências próprias para portadores de algum tipo de deficiência física, incluindo banheiros. Na rede pública, esse índice cai para 14,6%. Nas particulares, no entanto, o índice chega a 29,7%.
Na verdade, a inclusão social do portador de deficiência física é um processo basicamente cultural. Implica uma ação coletiva contra o preconceito e a discriminação, assegurando-lhe respeito e o total cumprimento dos fundamentos essenciais dos direitos humanos.
É preciso agir para que realmente o processo aconteça. Já passou da hora de olhar para o problema, fornecer soluções e usar os mais adequados recursos, buscá-los onde estiverem, sem limites de esforços.
Participar do processo de inclusão social dos deficientes físicos é, antes de tudo, um exercício de cidadania. É preciso que as potencialidades sejam ressaltadas, e não os limites.
Esses brasileiros brilhantes cumpriram bem a sua missão.
Segundo o comitê brasileiro paraolímpico, para que o recorde de medalhas em 2012 seja superado daqui a 4 anos, é preciso conquistar novos investidores para apoiarem os atletas e tornar a acessibilidade um tema mais discutido em nosso país.
Como cidadãos conscientes, resta-nos, agora, fazermos a nossa parte.
jornalista
rubenn dean
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