Queda no número de homicídios dolosos atinge marca histórica
Instituto de Segurança Pública aponta redução pelo segundo mês consecutivo no Estado do Rio
O sucesso das políticas de segurança do Estado do Rio está traduzido nas estatísticas divulgadas ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Pelo segundo mês consecutivo, o número de vítimas de homicídios dolosos foi o menor de toda a série histórica desde 1991. De janeiro a agosto de 2012, foram registrados 2.699 homicídios, contra 2.954 no mesmo período de 2011. A redução foi de 8,6%. Apenas no mês de agosto, foram 294 casos, 20,8% a menos que os 371 registrados no ano passado.
Outro indicador que apresentou queda no acumulado desse ano foi letalidade violenta, que reúne estatísticas de homicídio doloso, latrocínio, auto de resistência e lesão corporal seguida de morte. De acordo com o ISP, foram contabilizadas 349 vítimas em 2012, contra 402 no ano passado. A redução registrada foi de 13,2%. Esse é o melhor resultado de janeiro a agosto desde o ano de 2000.
– O trabalho tem sido feito com o objetivo de ter reduções constantes. A Secretaria de Segurança trabalha com planejamento e metas. No caso dos homicídios, a criação de uma divisão na Polícia Civil é um destaque. Entre o conjunto de ações também estão as instalações das UPPs e os investimentos na melhoria da polícia técnico-científica – disse o diretor-presidente do ISP, coronel Paulo Augusto Souza Teixeira.
Os pedestres também estão circulando com mais segurança pelo estado. Os números de roubos de rua tiveram uma queda de 16,8% em agosto. Foram 4.761 casos em 2012, contra 5.720 em 2011. O levantamento do instituto também mostra que todos os indicadores que compõem roubo de rua apresentaram redução. Roubo a transeunte teve queda de 14,4%, roubo de aparelho celular caiu 19,2%, e os casos de roubo em coletivo caíram 35,2%.
Segundo o ISP, o aumento no indicador roubo de veículo, que registrou alta de 6,5% em agosto, motivou ações da Secretaria de Segurança, que já se reuniu com as cúpulas das polícias Militar e Civil para traçar novas estratégias de combate a esse crime. As áreas de maior ocorrência, especialmente Baixada Fluminense e parte da capital, serão os focos principais das ações policiais.
jornalista
rubenn dean
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